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Portuguesas Cheila Vieira e Beatriz Gonçalves participam no Open de Paris de natação artística

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As portuguesas Cheila Vieira e Maria Beatriz Gonçalves participam de sexta-feira a domingo no Open de Paris de natação artística, motivadas por quebrarem a ‘barreira’ dos 80 pontos nos Nacionais, em 20 de março.

Nos Nacionais, em Lagos, conseguiram uma inédita pontuação de 80,4668, um recorde nacional que deixou a dupla “feliz por finalmente conseguir, e por perceber que a coreografia está feita para pontuar acima dos 80”, explica Beatriz Gonçalves à Lusa.

Agora, enfrentam na capital francesa a primeira competição internacional da época, na qual estão “ansiosas por mostrar a coreografia”, mostrar “a evolução” e conseguir um bom resultado, se possível superando o 17º lugar da última vez que competiram em Paris.

A Selecionadora, Sylvia Hernández, afirma à Lusa que o objetivo é continuar nos 80 e, se possível, entrar no ‘top 10’ da prova, após um resultado que “dá confiança”, logo em início de ciclo olímpico.

De resto, Paris é uma cidade que tem sido tipicamente “difícil” para a dupla, com resultados abaixo dos habituais, que tem assim um “desafio adicional” na capital francesa.

A coreografia, distinta da que vinham a apresentar em 2021, tem na Piscine Georges Vallerey um novo teste, onde um resultado de monta “vai depender da performance”, analisa Sylvia Hernández. “Obviamente que dá confiança, estamos num início de ciclo, e internacionalmente é mais complicado atingir as pontuações do último ano do ciclo anterior”, refere a treinadora.

Aqui, e a caminho de Paris2024, os grandes desígnios passam por chegar aos Mundiais, em Budapeste, e conseguir um lugar de meio da tabela, para além de estar entre as melhores do Europeu, em Roma.

A Federação Portuguesa de Natação tem “ajudado muito, muito mais do que antes”, com a dupla a prosseguir o trabalho iniciado em 2019, quando se mudaram para Lagos em busca do sonho olímpico.

“Este desporto requer oito horas de treino diário. Para não fazer outras vidas, estudos, outros trabalhos, portanto esses apoios económicos e de infraestrutura, tudo, são sempre imprescindíveis”, refere a Selecionadora.

O Open de Paris, integrado no circuito mundial da natação artística, decorre de sexta-feira a domingo, a caminho dos Mundiais, em julho em Budapeste, e dos Europeus, em agosto em Roma.

 

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