Saúde: “Síndrome da classe económica” – Ocorrência de trombose venosa profunda relacionada com as viagens de avião

[pro_ad_display_adzone id=”37510″]

Este síndrome refere-se ao risco de desenvolver uma trombose venosa profunda associado à imobilização e espaço precário para as pernas durante as viagens de avião.

Descrito pela primeira vez em 1954 num médico de 54 anos que desenvolveu trombose venosa profunda após um voo de 14 horas.

Com efeito, vários estudos mostram que o risco de tromboembolismo está aumentado em 1,5 a 4 vezes em viagens prolongadas de avião (superiores a 4 horas).

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), esta é uma importante questão de saúde pública dado o aumento de voos prolongados na população geral.

Há alguns fatores que aumentam risco:

Relacionados com a viagem:

– imobilização prolongada

– baixo consumo de água

– desidratação

– espaço limitado para as pernas

.

Relacionados com o viajante:

– alterações da coagulação (hereditária ou adquiridas)

– antecedentes de TVP

– cx recente (principalmente ortopédica)

– cancro

– fumador

– ACO

– gravidez

– obesidade

.

Como podemos diminuir o risco e tornar as nossas viagens mais seguras?

– informação adequada

– uso de meia elástica

– levantar-se e caminhar

– fazer exercícios com os pés, ativando o retorno venoso (pelo efeito de bomba muscular)

– beber muita água

– em situações específicas poderá estar recomendada determinada medicação específica, de acordo com prescrição médica.

Dra. Joana de Carvalho

Especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular



[pro_ad_display_adzone id=”46664″]

LusoJornal