Lusa / Antonio Pedro Santos

Bruno Le Maire elogiou Mário Centeno

Desde o anúncio da saída de Mário Centeno dos cargos de Ministro das Finanças e de Presidente do Eurogrupo, têm-se sucedido as reações elogiosas na Europa.

O Ministro francês da Economia e Finanças Bruno Le Maire conversou por telefone com o Ministro Mário Centeno para lhe “agradecer calorosamente e felicitá-lo pela qualidade do seu trabalho”.

Bruno Le Maire salientou “a excelente cooperação que Mário Centeno conseguiu construir com todos os Ministros da zona euro, particularmente por ocasião do acordo sobre o pacote de 540 mil milhões de euros no Eurogrupo de 09 de abril”, numa referência ao compromisso sobre as chamadas “redes de segurança” para Estados, empresas e trabalhadores alcançado no final de uma longa maratona negocial, e que constituem um dos pilares da resposta da UE à crise provocada pela Covid-19.

 

João Leão é o novo Ministro das Finanças

Entretanto, o Presidente da República aceitou a exoneração de Mário Centeno como Ministro de Estado e das Finanças, proposta pelo Primeiro Ministro, e a sua substituição por João Leão, até agora Secretário de Estado do Orçamento.

João Leão é doutorado em Economia pelo Massachusetts Institute of technology (MIT) e integrou a equipa económica de António Costa logo em 2015, tendo feito parte do grupo de economistas preparou o cenário macroeconómico que acompanhou o programa eleitoral do PS.

Secretário de Estado do Orçamento desde novembro de 2015, João Leão tem sido responsável pela política orçamental dos Governos de António Costa.

Fonte do Executivo disse à Lusa que o ainda Secretário de Estado do Orçamento possui “um sólido conhecimento da economia portuguesa, tendo liderado o Gabinete de Estudos do Ministério da Economia durante cinco anos, durante a vigência de distintos Governos”.

No plano político, João Leão é considerado próximo do Presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, de quem foi Assessor do Secretário de Estado Adjunto da Indústria e do Desenvolvimento entre 2009 e 2010, durante o segundo Governo socialista de José Sócrates.

 

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