Presidenciais’26: Jorge Pinto defende em França ensino do português no estrangeiro


O candidato às eleições presidenciais Jorge Pinto, apoiado pelo Livre, destacou esta semana, durante a sua visita a Paris, a importância da diáspora portuguesa para fortalecer as relações de Portugal com o mundo e do ensino do português junto das Comunidades.

Em declarações à Lusa, o candidato apontou o acesso ao ensino da língua portuguesa como “fundamental para manter a ligação com o país” e considerou que “o Estado português tem a responsabilidade de garantir o acesso ao ensino do português para todos os filhos de emigrantes, independentemente de onde vivam”.

Jorge Pinto sublinhou que muitos jovens portugueses e lusodescendentes no estrangeiro enfrentam grandes dificuldades em aceder ao ensino da língua portuguesa, o que pode comprometer a sua identidade e a sua integração em Portugal, caso decidam regressar.

Para o candidato, é “inaceitável” ver que “tantas crianças e jovens portugueses no estrangeiro não tenham acesso ao ensino do português, o que dificulta a sua ligação com Portugal e a sua integração no país”.

Considerando o ensino da língua portuguesa uma prioridade, afirmou ser preciso “garantir que os filhos dos emigrantes possam aprender o português, seja nas escolas, seja através de programas de ensino em centros culturais ou associações”.

Segundo Jorge Pinto, “o acesso à língua não deve ser uma exceção, mas uma realidade para todos”.

Jorge Pinto defendeu a criação de um modelo económico que ofereça melhores condições de vida e de trabalho em Portugal, para que os que já foram emigrantes não se sintam obrigados a sair novamente do país. “É preciso criar um ambiente em Portugal que permita aos emigrantes regressar com a certeza de que encontrarão boas condições de vida e trabalho”, disse, acrescentando: “ninguém deve sentir-se forçado a emigrar novamente por falta de oportunidades no seu próprio país”.

O candidato enfatizou ainda que a diáspora portuguesa deve ser vista como “uma extensão de Portugal”, não como uma Comunidade distante, mas como uma parte ativa na construção de um futuro mais justo e próspero para o país, porque “Portugal é um país global, e as suas fronteiras não se limitam ao território nacional”.

Para Jorge Pinto, é preciso “fortalecer as ligações com as Comunidades no estrangeiro e dar-lhes o valor que merecem”.