Dia da Língua Portuguesa: Português…

Português nasci

Embora ser português não pedi.

Foi em Lisboa

Descrita como terra boa,

Pois como dizem: “Cheira bem… Cheira a Lisboa”

 

Como muitos outros,

Nasci com algo dentro de mim.

Algo que também vive noutros,

Uma felicidade sem fim.

 

Para explicar esta felicidade,

Nada mais que vos expor a minha nacionalidade.

Português de Portugal

Que coisa mais sensacional!

Que saber que nascera, com esta quimera.

 

Mas neste poema não falarei do meu viver,

Não falarei do meu ser,

Não falarei de como o português pode vigorar,

Mas sim como este pode falar.

 

Que língua pode ser mais bonita que esta?

Que apesar de sua beleza fica modesta.

O que me leva a falá-la com tanto orgulho,

Essa língua que muitos consideram como barulho?

Eis as minhas origens,

Com suas vertigens.

O meu ser,

O meu saber.

 

É a língua com a qual aprendi a ler,

A escrever,

A ter,

A poder.

 

Rafael Bento

Aluno de Seconde

 

Texto publicado com a cumplicidade da Association pour le développement des études portugaises, brésiliennes, d’Afrique et d’Asie lusophones (ADEPBA) por ocasião do Dia Internacional da Língua Portuguesa, 5 de maio.

www.adepba.fr

 

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