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Futebol Feminino/Formiga: «É verdade que é bom ganhar desta forma com o PSG»

O Paris Saint Germain esmagou o Marseille por 11-0, no Estádio Jean Bouin, num jogo a contar para a primeira divisão de futebol feminino, a D1 Arkema.

As parisienses, que contaram com a Brasileira Formiga (na foto) no onze inicial e com a Brasileira Luana Bertolucci Paixão a entrar no decorrer da segunda parte, começaram a goleada muito cedo com um primeiro tento, após apenas 5 minutos, apontado pela Francesa Kadidiatou Diani.

A partir daí o Marseille afundou-se por completo. Nadia Nadim, aos 10 e aos 37 minutos, Marie-Antoinette Katoto, aos 22 e aos 40 minutos, Formiga, aos 29 minutos, e Kadidiatou Diani, aos 32 e 45 minutos, apontaram os sete outros golos da primeira parte.

No intervalo o resultado era inacreditável, 8-0 para o Paris Saint Germain.

A segunda parte foi um pouco mais tranquila para as Marselhesas com um ritmo menos forte da parte das Parisienses.

No entanto três golos foram ainda acrescentado por Marie-Antoinette Katoto aos 57 minutos e por Sandy Baltimore aos 70 e 79 minutos de jogo.

O Paris Saint Germain igualou a sua maior goleada na primeira divisão feminina de futebol, com um resultado de 11-0. Mesmo resultado obtido frente a Vendenheim a 20 de abril de 2013 e frente a Hénin-Beaumont a 20 de abril de 2014.

Com este triunfo, o PSG prossegue no segundo lugar com 32 pontos, atras do Lyon com 34 pontos e menos um jogo. Quanto ao Marseille, a equipa do Sul da França ocupa o 11° e penúltimo lugar com 6 pontos.

O LusoJornal falou com a internacional brasileira do Paris Saint Germain, Formiga, titular indiscutível na equipa, ela que vai festejar os seus 42 anos a 3 de março.

 

Foi um triunfo expressivo?

É verdade que é bom ganhar desta forma, mas mesmo se fosse por 1-0, era muito bom. O importante é sempre a vitória e ajudar a equipa.

 

Como se sentiu durante este encontro onde marcou um golo?

Senti-me bem durante o jogo, bem fisicamente, e em relação a tudo. A parte importante é a parte física para eu ajudar a equipa.

 

Está quase a completar 42 anos…

Tenho de administrar bem a minha forma física, quer seja no clube, quer seja na Seleção. Tenho que ter essa preocupação dos dois lados. Sempre estou a conversar com o Treinador da equipa para, em alguns momentos da temporada, conseguir descansar porque eu já vou fazer 42. E também penso nos Jogos Olímpicos, por isso é que falo com a Treinadora da Seleção. Quer dizer que de vez em quando não jogo um encontro para estar bem fisicamente para jogar com o PSG. Depende das situações. Eu quero é sempre ajudar.

 

Olivier Echouafni tem confiança em si?

Fico feliz pelo treinador ter confiança em mim, isto apesar de ter 41 anos. Todos os dias eu faço tudo para aumentar essa confiança. Espero continuar a manter essa confiança e continuar a ajudar a equipa. Quero corresponder à confiança que ele deposita em mim e no meu futebol.

 

Havia bastante público frente ao Marseille…

Aos poucos estamos a crescer. Foi um momento importante festejar com o público. É importante a presença dos adeptos para incentivar a nossa equipa. Eu espero ver um dia o estádio lotado para apoiar o futebol feminino e especialmente o Paris Saint Germain.

 

Recentemente chegou a Brasileira Luana, como tem sido a adaptação dela?

A adaptação está a ser muito rápida. A Luana já jogou fora do Brasil inúmeras vezes então a adaptação tem sido rápida. Eu estou feliz por ter uma compatriota e jogar como jogamos na Seleção brasileira. Isso ajuda bastante.

 

Pia Sundhage é a nova Treinador da Seleção Brasileira, como tem sido trabalhar com ela?

Ele mudou bastante coisas. Acho que vínhamos com um pouco de desconfiança do nosso trabalho, e com certeza o modo como ela trabalha acabou por nos despertar. Ela resgatou a nossa confiança e o facto de podermos acreditar no nosso futebol. Ela acredita no futebol brasileira, não foi ‘à toa’ que ela aceitou o convite. Ela sabe da nossa qualidade. Ela deixou-nos super à vontade para jogarmos o nosso futebol, implementando um novo sistema tático para nós. Eu sei que algumas jogadoras que jogam na Europa estão habituadas a um certo sistema de jogo e temos de jogar da melhor maneira para que tudo dê certo. Fico feliz pela chegada dela e por tudo o que ela tem feito em pouco tempo. Ela mudou tanta coisa. Ela esteve aqui em Paris durante a semana passada e estava feliz com o facto da Luana estar aqui também, porque ela tem uma ideia que é: eu e a Luana podermos jogar juntas nos Jogos Olímpicos. Isso traz tranquilidade para ela porque vai trazer um maior entrosamento entre nós.

 

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