Legislativas’22: Presidente do Governo da Madeira diz que anulação de votos dos emigrantes resulta de sistema “anacrónico”

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O Presidente do Governo da Madeira afirmou ontem que a decisão de anulação de mais de 157 mil votos de emigrantes nas eleições legislativas antecipadas resulta de um sistema eleitoral que “não funciona bem porque é anacrónico”.

Vivemos numa sociedade tecnológica, no século XXI, e o sistema está montado para o século XIX. E é evidente que esta situação tem de ser resolvida e tem de ser pensada em termos de podermos proporcionar às nossas Comunidades um processo de votação mais prático e, sobretudo, que não leve a estas situações constrangedoras”, declarou Miguel Albuquerque.

O Chefe do executivo madeirense, de coligação PSD/CDS-PP, falava aos jornalistas à margem da celebração dos 100 anos de presença do Instituto S. João de Deus na região. Questionado se lamenta que tenha sido o seu partido a protestar após a maioria das mesas ter validado votos que não vinham acompanhados de cópia do Cartão de Cidadão (CC) do eleitor, como exige a lei, Miguel Albuquerque respondeu: “Eu não lamento nada, isto são problemas que decorrem do facto do sistema não funcionar bem”.

“O sistema não funciona bem porque é anacrónico, não é questão do Partido”, considerou. “Depois de estarmos a falar das Comunidades nas grandes comemorações, no Dia de Portugal, e depois não se faz nada para facilitar a vida a essas Comunidades, nem sequer no exercício básico do voto”, acrescentou.

O Presidente do Governo Regional da Madeira confirmou a sua presença na tomada de posse do novo Governo da República, marcada para 23 de fevereiro.

 

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