Nazaré com ajuda de Marseille realiza Festival Internacional do Vento em maio de 2020

O 1º Festival Internacional do Vento vai realizar-se na Nazaré, em maio de 2020, numa organização da câmara que pretende atrair à praia da vila entusiastas de todos os desportos que utilizam o vento como força motriz. A primeira edição do festival vai ser organizada em parceria com o município de Marseille, em França, que há 34 anos realiza a «Fête du Vent» (Festa do Vento) e que conta com a participação de campeões mundiais e atletas de modalidades de vento oriundos de mais de uma dezena de países.

O Festival Internacional do Vento visa “amplificar a projeção internacional da Nazaré e criar mais um atrativo para atrair visitantes e ampliar a época balnear a partir do início de maio”, disse à agência Lusa o vice-presidente da câmara, Manuel Sequeira.

“É uma forma de capitalizar mais-valias de que a Nazaré dispõe, como o vento; o extenso areal da praia da vila, e o Estádio do Viveiro, que é montado todos os anos e cuja montagem vamos antecipar este ano para o início de maio para poder receber iniciativas como uma exposição de papagaios fixos”, explicou Manuel Sequeira.

A grande visibilidade do festival acontecerá, no entanto, “em toda a extensão da praia da vila”, onde estão previstas atividades como o ‘surfkite’, ‘powerkite’, ‘landkite’ e ‘windsurf’.

A edição de arranque do evento programado para os dias 8,9 e 10 de maio oferecerá ainda atividades lúdicas, desportivas, educativas e científicas ligadas aos três elementos centrais: ar, terra e mar.

Um programa provisório divulgado pela câmara aponta para que o arranque do evento seja dado com competições e demonstrações de ‘kitesurf’ e outras modalidades de ‘kite’ aquático (‘freestyle’, ‘race’, ‘speed’, ‘wave’); ‘windsurf’ e vela; ‘landkite/kitebuggie’.

A nível lúdico será feita a recriação de um jardim eólico de vento com a instalação de moinhos, ventoinhas, arte móvel, bandeiras e outros dispositivos movidos a vento.

O segundo dia do festival será dedicado ao balonismo (com demonstração e batismos de voo), asa delta e parapente, e ‘powerkite’ (papagaio manobrável).

O evento fechará com oficinas de construção de papagaios, cataventos ou microgeradores eólicos, concurso de papagaios (para as escolas), exposição de papagaios tradicionais chineses e um espetáculo de papagaios estáticos e acrobáticos.

Durante os três dias realizar-se-ão oficinas de construção de papagaios de papel e concursos de fotografia e vídeo sobre a temática.

Estará também patente uma exposição de papagaios artesanais chineses (numa parceria com o Museu do Oriente) e estarão a funcionar espaços multimédia de promoção das temáticas do festival, que nesta primeira edição tem a China (onde foi inventado o papagaio) como país convidado.

A Câmara da Nazaré, no distrito de Leiria, prevê investir no festival cerca de 20 mil euros e atrair um “grande número de pessoas”, já que “não existe no país nenhum evento do género”.

Em Portugal é realizado, em Alcochete, um concurso de papagaios, que, segundo Manuel Sequeira, “não tem a vertente desportiva que vai ser implementada na Nazaré”, mas com cuja organização a câmara admite também criar parcerias.

 

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