Saúde: O que é a paralisia do sono?

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A paralisia do sono é uma condição em que uma pessoa acorda e é incapaz de se mover ou falar por um breve período, geralmente de segundos a alguns minutos. Acontece normalmente no período entre o sono e a vigília.

Durante um episódio de paralisia do sono, a pessoa pode estar consciente do ambiente ao seu redor, mas é incapaz de se mover ou falar. Por isso pode ser assustadora e desconfortável.

São conhecidos alguns fatores desencadeantes como privação do sono, stress, mudanças no horário de sono, transtornos do sono ou uso de certos medicamentos.

Nem todas as pessoas que experimentam paralisia do sono têm uma condição médica subjacente. Às vezes, pode ocorrer isoladamente ou como resultado de fatores externos, como mudanças no ambiente ou stress.

Contudo, a paralisia do sono pode também estar associada a várias condições médicas, tais como:

– Transtornos do sono, como narcolepsia, apneia do sono, síndrome das pernas inquietas e transtornos do ritmo circadiano;

– Distúrbios psiquiátricos, como depressão, ansiedade e stress pós-traumático;

– Fatores de risco, como privação do sono, stress, mudanças no horário de sono e uso de certos medicamentos;

– Condições neurológicas, como enxaqueca e epilepsia;

– Abuso de algumas substâncias, como álcool e drogas.

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Alguns dos efeitos negativos mais comuns da paralisia do sono incluem:

1. Ansiedade e medo: A paralisia do sono pode ser uma experiência muito assustadora, especialmente quando acompanhada de alucinações visuais, auditivas ou táteis. As pessoas que sofrem de paralisia do sono muitas vezes experimentam ansiedade e medo antes de ir dormir, com medo de que ocorra novamente.

2. Perturbação do sono: A paralisia do sono pode interromper o sono originando insónia. Depois de um episódio pode surgir dificuldade para dormir novamente, o que pode levar a uma sensação constante de cansaço e fadiga.

3. Problemas de concentração e memória: A falta de sono devido à paralisia do sono pode levar a problemas de concentração e memória, o que pode afetar o desempenho no trabalho ou na escola.

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A paralisia do sono tem impacto a longo prazo na qualidade de vida do indivíduo, ao afetar a sua capacidade de desempenhar atividades diárias e desfrutar de atividades de lazer.

Os fatores que contribuem para um episódio deste género variam sempre de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:

Distúrbios do sono (como a apneia do sono ou o distúrbio de comportamento do sono REM), Sono irregular (dormir em horários irregulares ou ter uma rotina de sono insuficiente) e o stress e ansiedade.

Os fatores que podem piorar a paralisia do sono incluem:

O Stress e ansiedade, a falta de sono, mudanças no ambiente (como viajar ou dormir em um quarto diferente) e o consumo de cafeína ou álcool.

Embora existam alguns sintomas comuns associados à paralisia do sono, a experiência de cada pessoa com a paralisia do sono pode ser diferente. Algumas pessoas podem ter episódios esporádicos de paralisia do sono, enquanto outras podem ter episódios recorrentes ou mesmo frequentes. Além disso, a intensidade dos episódios de paralisia do sono varia também de pessoa para pessoa.

Algumas pessoas referem sentir uma sensação de pressão no peito ou na garganta durante a paralisia do sono, enquanto outras não sentem nenhuma sensação física. Algumas pessoas também podem ter alucinações vívidas durante a paralisia do sono, como a sensação de que há uma presença assustadora no quarto, outros podem sentir que estão flutuando ou se movendo.

A duração dos episódios também pode variar, de apenas alguns segundos ou minutos, enquanto outros podem durar até vários minutos.

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Embora não haja uma forma garantida de prevenir a paralisia do sono, existem algumas medidas que podemos tomar para reduzir o risco de episódios de paralisia do sono:

1. Manter uma rotina de sono regular: dormir e acordar no mesmo horário todos os dias para ajudar a regular o seu ciclo de sono;

2. Criar um ambiente de sono adequado: Manter o seu quarto fresco, escuro e silencioso para ajudar a promover um sono melhor;

3. Evitar estimulantes antes de dormir: Evitar cafeína, álcool e tabaco antes de dormir, pois esses estimulantes podem afetar o sono;

4. Gerencie o stress e a ansiedade:  afetam o sono e aumentam o risco de paralisia do mesmo;

5. Dormir numa posição diferente: de lado ou de bruços pode reduzir o risco de paralisia do sono em comparação com dormir de costas;

6. Tratar outros distúrbios do sono: como a apneia do sono, pode ajudar a reduzir o risco de paralisia do sono;

7. Procure ajuda médica se tiver sintomas: Se você tiver episódios recorrentes ou graves de paralisia do sono, consulte um médico para avaliação e tratamento adequados.

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A paralisia do sono pode ocorrer em qualquer idade, desde a infância até a idade adulta. No entanto, alguns estudos sugerem que a paralisia do sono é mais comum em adultos jovens, com pico de incidência entre os 18 e 25 anos.

Existem consultas do sono de várias especialidades para ajudar nesta doença: Neurologia, Pneumologia e até Medicina Interna.

Dra. Ana Isabel Pedroso

Médica especialista em Medicina Interna

Clínica Lusíadas Almada


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