LusoJornal / Mário Cantarinha

Suzy (Charme Latino) está a trabalhar num primeiro trabalho discográfico

Em junho de 2019 nasceu um dos mais recentes grupos musicais portugueses em França, o Charme Latino, fundado por Suzete Afonso, aliás Suzy, como gosta que lhe chamem.

Suzy mora em França há 10 anos, mas trouxe de Portugal uma larga experiência no mundo da música porque integrou algumas bandas portuguesas como cantora, corista e até bailarina (Xeque Mate, República, Renovação 3). “Agradeço muito por esse caminho de aprendizagem ao longo destes anos de onde tirei muita experiência” contou ao LusoJornal.

Natural do Fundão, mais propriamente da aldeia da Mata da Rainha, desde nova demonstrou uma grande paixão pela música.

 

Como está a passar este período de confinamento?

Estou confinada em casa, mas continuo a trabalhar na mesma. Durante a semana sou comercial e tenho praticamente o meu dia bem ocupado, mas ainda tenho tempo para ver filmes que antes não via por falta de tempo. Como sou uma apaixonada por cinema, vingo-me a ver séries.

 

O grupo teve espetáculos anulados durante este período?

Sim, tivemos espetáculos anulados, mas as datas foram adiadas para mais tarde, por isso esperemos que tudo passe rapidamente para o bem de todos e do mundo. As notícias dizem que os festivais e os reagrupamentos poderão de novo acontecer a partir de julho, mas nada é certo. Se tudo correr bem, teremos um espetáculo a partir de setembro.

 

Tem aproveitado para trabalhar novos temas musicais?

Durante esta pausa, que chamo de reflexão em todos os níveis e sentidos, sim tenho novos projetos em vista, mas por enquanto é surpresa!

 

Não nos quer dizer mais?

Só para levantar um bocadinho o véu, digamos que é um trabalho discográfico.

 

Está preocupada com esta pandemia?

Estou preocupada com as pessoas e com as crianças que possam ficar infetadas. Isso deixa-me muito triste, saber que poderiam fazer parte ainda deste mundo e aproveitar ainda da vida, e também das pessoas que ficam sem os seus empregos, isso preocupa-me bastante. Mas estou confiante que há de vir um mundo melhor a nível da nossa Comunidade, com pessoas mais humanas, mais solidárias, mais respeito de uns pelos outros, sem fazer julgamento sobre seja quem for. Que seja um mundo que saiba dar mais valor aos que amamos e saiba dar tempo a essas pessoas. Costumo dizer que tudo isto acaba por ser uma pequena lição para darmos mais valor ao que não dávamos antes desta epidemia. E quando tudo isto acabar, esperamos poder abraçar de novo a nossa família, amigos, colegas de trabalho e voltar à vida real e poder de novo trabalhar e fazer aquilo que mais gostamos, como por exemplo a nossa paixão pela música. Mas por enquanto temos de ter paciência e não nos precipitarmos, mesmo se estamos cansados disto tudo, para poder voltar a estar tudo bem!

 

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