Portugal's Gilberto Duarte (C) in action against France's Ludovic Fabregas (R), Cedric Sorhaindo (2-L) and Dika Mem (L) during the Men's Handball European Championship 2020 qualification match between Portugal and France in Guimaraes, Portugal, 11 April 2019. JOSE COELHO/LUSA Lusa/José Coelho Home Desporto Andebol: Portugal procura 2° sucesso após aquele frente à FrançaLusojornal·12 Janeiro, 2020Desporto O treinador adjunto da seleção portuguesa de andebol, Paulo Fidalgo, assumiu o favoritismo para o jogo deste domingo frente à Bósnia-Herzegovina e só receia a “capacidade de superação” do próximo adversário no Euro2020. “Portugal, depois de vencer a França por duas vezes no espaço de oito ou nove meses, e tendo em conta aquilo que tem produzido, obviamente, devemos todos assumir que queremos ganhar à Bósnia e que temos potencial e armas para isso”, afirmou Paulo Fidalgo, em encontro com a comunicação social, na cidade norueguesa de Trondheim, anfitriã do grupo D da fase final. A equipa das ‘Quinas’ de andebol venceu na sexta-feira, por 28-25, a congénere francesa, uma das maiores potências da modalidade, mas o adjunto do selecionador Paulo Pereira sentiu “uma normalidade e rotina no trabalho”, até porque no domingo terá de enfrentar mais um encontro “muito exigente”. “Temos de ter a mesma seriedade e devoção que tivemos com a França. A Bósnia tem uma arma que a França não demonstrou, que é um lado patriótico e emocional muito vincado, suportada por adeptos totalmente eufóricos. Muitas vezes suplantam-se”, advertiu. Paulo Fidalgo frisou que a Bósnia tem “jogadores que, num ‘dia sim’, podem obrigar Portugal a um esforço muito acentuado”, mas também apontou “várias lacunas” ao próximo adversário, “a nível dos recursos técnicos”, mas também “alguma falta de velocidade e de intensidade”. “O jogo traz-nos desafios aos quais temos de responder. Neste momento, estão todos à espera que Portugal ganhe à Bósnia e que a Noruega ganhe à França e eu consigo imaginar a França a ganhar à Noruega e a Bósnia a pôr muitos problemas a Portugal”, assinalou. Diogo Branquinho, melhor marcador português frente à França Diogo Branquinho foi o melhor marcador de Portugal frente aos franceses e um dos dois melhores do encontro, em igualdade com o Francês Dika Mem, ambos com cinco golos, mas teve 100% de eficácia, em contraponto com 56% do Gaulês. “Foi um jogo muito especial. Estávamos muitos nervosos no início. Era o primeiro de quase toda a gente [no Europeu]. Mas rapidamente recuperámos a nossa postura lá para os 5/10 minutos da primeira parte e conseguimos voltar a ser Portugal, fiéis às nossas ideias”, observou. O ponta-esquerdo foi o jogador com maior tempo de utilização (59.47 minutos), mas, ainda assim, teve muita dificuldade em adormecer: “Há uma reflexão enorme a seguir ao jogo. Lembramo-nos dos lances e, sobretudo, dos nossos erros. Mesmo num jogo como o de sexta-feira houve muitos erros que temos de trabalhar”, admitiu A seleção lusa, que apenas defrontou os bósnios duas vezes (um triunfo para cada lado), até pode assegurar o apuramento antecipado, caso se imponha à equipa dos Balcãs e os franceses, campeões europeus em 2006, 2010 e 2014, percam ou empatem com a Noruega. Portugal, que disputa pela sexta vez a fase final do Europeu de andebol – no qual tem como melhor resultado o sétimo lugar alcançado em 2000, na Croácia -, após 14 anos de ausência, encerra a participação na fase preliminar da prova na terça-feira, frente à Noruega, em Trondheim. [pro_ad_display_adzone id=”25427″]