Lusa / Inácio Rosa

A França é o principal destino das exportações de mobiliário português


A Presidente da Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF), Rita Pacheco, disse à Lusa que as exportações de mobiliário nacional poderão atingir 2,5 mil milhões de euros este ano, depois de registarem em 2023 perto de 2 mil milhões de euros, disse à Lusa. Em dezembro do ano passado, o principal mercado de exportação do setor do mobiliário nacional era a França (32%), seguindo-se a Espanha (25%), a Alemanha (6%) e o Reino Unido (5%), de acordo com dados da AEPF, com base no INE.

No ano em que a marca “Capital do Móvel” faz 40 anos, Rita Pacheco referiu que prevê um crescimento “cada vez maior” dos mercados de exportação. “Efetivamente percebemos que o futuro é global”, indicou, apontando que a internacionalização das empresas está “cada vez mais presente”.

A entidade, que é multissetorial, está, em conjunto com outras entidades, como universidades e municípios, a dinamizar um centro tecnológico para este setor criado recentemente.

Segundo o vice-presidente da associação, Jorge Castro, há desafios novos para a agenda verde que está a ser implementada na Europa. “De certa forma, isto vai ser extremamente exigente para a indústria”, reconheceu, indicando que a associação está a promover e liderar este dossier para o mobiliário a nível nacional. Lembrou que o setor é composto na sua maioria por pequenas e médias empresas, que são quem enfrenta o maior desafio.

Com base em dados do INE, relativos a 2022, o setor contava a nível nacional 4.487 empresas de fabrico de mobiliário e de colchões. No concelho Paços de Ferreira são 736. Quanto ao emprego, no final de 2022 havia, a nível nacional, 36.268 pessoas ao serviço e no concelho de Paços de Ferreira são 7.133 os trabalhadores do setor.