A gente que faz o LusoJornal: José de Paiva de Orléans para o Monaco

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Depois de ter estado em posto na Dinamarca, José de Paiva já foi Diretor Adjunto da AICEP em Paris e foi Cônsul Honorário de Portugal em Orléans, antes de se mudar para o Monaco, onde atualmente reside.

Natural de Castelo Branco, José de Paiva é economista e faz anualmente um importante estudo sobre o evoluir das trocas comerciais entre Portugal e a França, que o LusoJornal publica desde há vários anos.

A ele se deve uma forte cobertura jornalística sobre a Comunidade portuguesa na região de Orléans e agora começa a cobrir jornalisticamente a atividade dos Portugueses no sul da França. Ainda este fim de semana fez um importante ‘live’ a partir da cidade de Beausoleil, onde o Deputado Paulo Pisco recebeu a Medalha da cidade.

 

Enquanto leitor, lembra-se quando começou a ler o LusoJornal?

Leio o LusoJornal desde a sua fundação, ou seja, há uns bons quase 17 anos, com assiduidade. Sou um consumidor fiel do LusoJornal. As circunstâncias que me conduziram, na altura, à sua leitura são as mesmas de hoje: um jornal especialista que tratava (e continua a tratar) a informação da Comunidade portuguesa e lusófona em França de uma forma global, eminentemente atualizada, com uma linha de orientação isenta. Há 17 anos, o LusoJornal foi um dos primeiros jornais a ser divulgado gratuitamente. Uma revolução! Quem poderia imaginar o caminho prosseguido desde então, que o mesmo se tornaria num dos maiores jornais portugueses editado fora de Portugal, com mais de 150.000 leitores certificados em análise dos últimos 90 dias de frequência do site internet do jornal.

 

Lembra-se do primeiro artigo que escreveu?

Não posso precisar. Mas lembro que foi no início das minhas funções como Cônsul Honorário de Portugal em Orléans, em 2008. Os assuntos tratados eram fundamentalmente dedicados e relacionados com a Comunidade portuguesa na minha área de jurisdição, os departamentos do Loiret e do Yonne. A minha contribuição evoluiu com conteúdos mais temáticos ligados à economia portuguesa no seu relacionamento com a França.

 

Na sua opinião, qual é a importância do LusoJornal para a Comunidade portuguesa de França?

A importância do LusoJornal é enorme. Atinge um número elevado de leitores e mantém uma linha editorial que trata temas que servem a Comunidade portuguesa de França, sobre a relação entre os nossos dois países e sobre as demais comunidades lusófonas radicadas em França, tratando de assuntos de que precisamente quase ninguém fala, nem os jornais de Portugal, nem os jornais franceses, no dizer do seu Diretor. O LusoJornal, jornal gratuito e com uma equipa reduzida, vive, transmite, informa, educa, graças à divulgação de notícias provenientes de fontes de informação idóneas que, para além de uma atualidade constante, acabam por constituir também, em grande parte, um contributo e uma memória para a história da emigração.

 

Qual é a sua implicação no jornal?

A minha implicação é a resultante de um elevado apreço e admiração por este jornal. Hoje, infelizmente e pelas razões que todos conhecem, os jornais sofrem em geral do abandono de leitores. No caso do LusoJornal, a pandemia veio acrescentar novas dificuldades a uma situação difícil já existente e a dificultar a distribuição do jornal em papel, no cumprimento das regras sanitárias. Mas apesar das dificuldades acrescidas, o LusoJornal conseguiu, em período de confinamento, manter uma edição online ativa e mesmo aumentar substancialmente, o número de leitores. Nestas circunstâncias, a minha contribuição é a de alguém atento aos acontecimentos onde a nossa Comunidade, individual ou coletivamente, possa ser eventualmente merecedora de noticia e divulgação, transmitindo-a à redação do jornal; e, muito particularmente, numa elaboração mais alargada sobre temas ligados à economia relativas ao comportamento das relações bilaterais entre Portugal e França.

 

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