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António Morgado foi o melhor português da última etapa da Volta a França do Futuro

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O ciclista mexicano Isaac del Toro venceu ontem a Volta a França do Futuro, destronando na última etapa o então líder norte-americano Matthew Riccitello, que teve em António Morgado, na 34ª posição, o melhor português.

Lucas Lopes confirmou uma volta em crescendo, sendo o melhor elemento da Seleção nacional na última etapa, uma dura ligação de alta montanha de 99,6 quilómetros entre Val Cenis Termignon e Sainte-Foy-Tarentaise, cortando a meta em 30º.

A última etapa foi muito movimentada desde o início, tornando o ritmo forte e intenso, o que veio a juntar-se ao tempo frio e ao terreno de alta montanha para uma jornada épica.

Os primeiros ataques foram desferidos por corredores que chegaram a esta prova como favoritos, mas que falharam na geral e, por isso, não colocavam em causa a camisola amarela, vestida à partida pelo norte-americano Matthew Riccitello.

Isaac del Toro, que era o segundo da geral, atacou com cerca de metade da etapa disputada e Matthew Riccitello não teve capacidade de resposta e começou ali a desenhar-se a reviravolta classificativa.

Mexicanos e italianos entenderam-se na dianteira, com o transalpino Giulio Pellizzari a vencer a tirada, enquanto o segundo posto de Isaac del Toro viria a revelar-se suficiente para que o mexicano conquistasse a geral individual.

António Morgado, que se atrasou irremediavelmente após ter sofrido uma avaria e ter sido obrigado a mudar de bicicleta, e Lucas Lopes foram os portugueses que resistiram durante mais tempo no grupo dos principais candidatos.

Lucas Lopes persistiu e acabou por ser o primeiro português a cortar a meta, na 30ª posição, a sete minutos do vencedor, o italiano Giulio Pellizzari, que cumpriu a etapa em 2:50.22 horas.

Alexandre Montez foi 55º, a 12.30 minutos, dois lugares e três segundos mais rápido do que António Morgado (57º). A representação nacional fechou com Gonçalo Tavares, 78º, a 18.42 minutos, José Bicho, 91º, a 23.16, e Diogo Gonçalves, 101º, a 25.00.

A última etapa foi aziaga para Matthew Riccitello, que desceu da primeira à quarta posição na geral. Isaac del Toro foi, então, o vencedor, acompanhado no pódio por dois italianos, Giulio Pellizzari, a 1.13 minutos, e Davide Piganzoli, a 1.42.

O percalço mecânico fez António Morgado perder quatro posições, caindo para o 34º lugar, a 34.38 minutos do vencedor.


Toda a Seleção nacional terminou a corrida

Toda a Seleção nacional terminou a corrida: Lucas Lopes, 45º, a 47.15 minutos, Gonçalo Tavares, 49º, a 48.47, Alexandre Montez, 51º, a 51.05, Diogo Gonçalves, 101º, a 1:29.50 horas, e José Bicho, 115º, a 1:44.29.

“Vendo a forma como a prova decorreu, seria irrealista, nesta fase, pensar em discutir a geral. No entanto, poderíamos ter feito um pouco melhor do que fizemos”, disse o Selecionador nacional, José Poeira.

O responsável adiantou que ninguém pode colocar em dúvida o talento desta geração e que está certo de que regressará a esta competição “com outra ambição, mas, sobretudo, com outra capacidade”.

“A estreia destes corredores foi importante. Permitiu perceber o patamar em que se encontram e o trabalho a fazer para lutarem por outros objetivos”, acrescentou José Poeira.

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