Lusa / Paulo Novais

Apenas 489 lusodescendentes entraram no ensino superior português mas havia mais de 3.800 vagas

[pro_ad_display_adzone id=”38158″]

 

Apenas foram colocados 489 estudantes emigrantes e lusodescendentes, no ensino superior português, apesar de existirem mais de 3.800 vagas para para contingente. Mesmo assim, foram mais 16% do que no ano anterior, quando tinham sido colocados 419 candidatos.

As campanhas que têm sido feitas nos últimos anos não estão a resultar e, na prática, são muitas as dificuldades que os alunos emigrantes e lusodescendentes têm na formulação de candidaturas. As queixas são muitas.

Quase 50 mil alunos conseguiram entrar para o ensino superior na primeira fase do concurso nacional de acesso, em que só 19% dos candidatos não obtiveram colocação, segundo os resultados divulgados ontem.

No total, são 49.806 novos estudantes no ensino superior público, o segundo maior número em 33 anos, superado apenas pelos quase 51 mil alunos que ficaram colocados na primeira fase do concurso em 2020.

Para a primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior foram disponibilizadas 54.641 vagas, incluindo cerca de mil vagas adicionais incluídas no concurso na sequência de um despacho da tutela para responder ao elevado número de candidatos. O contingente reservado para os candidatos emigrantes e lusodescendentes é de 7% mas nunca foi atingido.

Desse total, sobram agora 5.284 vagas para a segunda fase, que arranca esta segunda-feira e termina a 23 de setembro. Os resultados serão depois conhecidos no dia 30 de setembro.

 

[pro_ad_display_adzone id=”46664″]