Bougival: Jorge Chaminé acolhe hoje a Casa-Museu Amália Rodrigues na rede de museus de músicos da Europa

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A Casa-Museu Amália Rodrigues será integrada na rede de Casas e Museus de Músicos Europeus (CMME), este domingo, juntando-se a cerca de 40 entidades de 20 países da Europa, segundo a fundação da fadista.

A assinatura do acordo para a integração na Casa-Museu Amália Rodrigues (1920-1999) realizar-se-á na cidade de Bougival, perto de Paris.

“Participar nesta rede é uma honra e um passo importante na afirmação internacional da Casa-Museu Amália Rodrigues, que se integra assim num circuito europeu de casas e museus de personalidades como Mozart, Chopin, Beethoven, Bizet, Brahms e Pablo Casals. É um privilégio para o nosso país posicionar Amália entre os mais importantes músicos europeus de todos os tempos”, afirmou o Presidente da Fundação Amália Rodrigues, Vicente Rodrigues.

A criação da rede CMME surge no âmbito da Presidência francesa do Conselho da União Europeia e inclui já, em Portugal, as Casas António Fragoso, Francisco de Lacerda e Moreira de Sá e Costa.

Fundada e presidida por Jorge Chaminé, a CMME tem como objetivos organizar atividades culturais e artísticas centradas na mobilidade de jovens músicos, fomentar trabalhos de investigação, criar temporadas temáticas partilhadas pela rede, promover projetos de cooperação com a ajuda de fundos europeus, entre muitos outros desígnios.

Segundo a Fundação Amália Rodrigues, ao integrar-se nesta rede, prosseguirá o seu trabalho de preservação, estudo e divulgação do legado de Amália. Ao mesmo tempo, será possível aprofundar a partilhar competências e experiências com as outras entidades da rede CMME.

No final do ano passado, o Ministério da Cultura anunciou que iria candidatar as gravações de Amália Rodrigues ao programa da UNESCO “Memória do Mundo”, pelo “valor universal excecional do registo da sua voz e da sua música”, no âmbito das celebrações do centenário da fadista.

Amália Rodrigues nasceu a 23 de julho de 1920, em Lisboa, no seio de uma família originária da Beira Baixa e tornou-se “oficialmente” fadista em julho de 1939, quando obteve a carteira profissional.

A menina que aos 15 anos brilhara na marcha de Alcântara, e desde logo chamara a atenção, passava a fazer parte do elenco de uma das mais prestigiadas casas de fado: o Retiro da Severa, rampa de lançamento daquele que viria a ser o mais internacional nome do fado.

Amália Rodrigues morreu em 06 de outubro de 1999.

 

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LusoJornal