Carro do Maire de La Riche, Filipe Ferreira Pousos, foi incendiado no jardim do autarca

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Na noite de sábado para domingo, um grupo de sete indivíduos entrou no jardim da residência do Maire de La Riche, na área metropolitana de Tours e incendiou o carro de funções do autarca de origem portuguesa, Filipe Ferreira Pousos.

Ouvindo barulho, já depois da 1h00 da manhã, o Maire saiu de casa, fez fugir o grupo que violou a propriedade e conseguiu apagar o incêndio com uma mangueira do jardim, sendo que o para-choques da retaguarda do veículo derreteu completamente.

Filipe Ferreira Pousos encontrou no jardim um isqueiro e um martelo, deixados pelos intrusos.

Este domingo, o Préfêt de l’Indre-et-Loire, Patrice Latron, visitou o autarca em casa para constatar o sucedido e para lhe dar o apoio pessoal e institucional.

“Eu tento estar calmo, mas é difícil” diz Filipe Ferreira Pousos citado pela imprensa local.

Já na noite de quarta para quinta-feira, o Maire de La Riche tinha recebido ameaças de morte e depois, na noite de sexta-feira para sábado, recebeu pedradas no jardim da sua residência. “Confesso que dormi pouco… é uma situação complicada” diz à imprensa local. O autarca fez queixa na Polícia.

Também o carro do Maire de Saint-Pierre-des-Corps, Emmanuel François, foi incendiado na noite de quinta para sexta-feira.

O Presidente da Association des Maires d’Indre-et-Loire, Cédric de Oliveira, também já veio a público “para exprimir o meu total apoio aos dois Maires que foram recentemente diretamente agredidos no quadro de atos violentos que duram há várias noites” escreveu o também lusodescendente Cédric de Oliveira, que transmitiu “total solidariedade” a Emmanuel François e a Filipe Ferreira Pousos. “Agredir um Maire é um ataque à República e aos seus valores fundamentais, por isso, estas agressões são inaceitáveis. Nós não podemos deixar passar esta situação”.

A Association des Maires de France apelaram todos os autarcas do país para que organizem, ao meio-dia, em frente das Mairies, “da forma que entendam” uma “concentração republicana” para “testemunhar a recusa do caos” e para apelar a um “sobressalto cívico”.

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