Diplomatas franceses vão fazer greve contra o fim da carreira diplomática

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Os diplomatas franceses vão fazer greve no próximo dia 2 de junho e queixam-se contra “o fim da carreira diplomática” e a diminuição dos meios para o funcionamento dos postos consulares.

A greve foi convocada por várias estruturas sindicais, nomeadamente a CFTC, CGT, FSU, Solidaires e os dois sindicatos do Quai d’Orsay. Um coletivo de cerca de 400 diplomatas também assinaram o manifesto onde dizem que “o Quai d’Orsay desaparece pouco a pouco”.

Entre as duas voltas da eleição presidencial francesa, foi aprovado um Decreto que prevê o fim dos diplomatas de carreira, como aliás acontece com os Estados Unidos da América.

A França criou o Instituto Nacional do Serviço Público para substituir a ENA e criou o “Corpo dos Administradores do Estado”. São estes “Administradores do Estado” que podem ser chamados para representarem a França no estrangeiro.

Mas os diplomatas não aceitam. “Eu respeito muito os meus colegas das outras Administrações francesas, mas eu não sei fazer o trabalho deles e eles não sabem fazer o meu” diz um Embaixador citado pela imprensa e testemunhando de forma anónima.

Mas esta foi apenas a gota que veio transbordar o copo já que os Sindicatos também contestam a redução das atividades consulares e a supressão de postos de trabalho, tanto na rede no estrangeiro, como no próprio Quai d’Orsay.

Este é o segundo movimento de greve desde a criação do Ministério francês dos Negócios Estrangeiros.

A França tem a terceira maior rede diplomática no mundo, depois dos Estados Unidos e da China, e emprega cerca de 14.000 agentes.

 

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