Macron ganhou em Portugal mas duas horas de espera para votar na Embaixada de França

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Uma fila com perto de um quilómetro e quase duas horas de espera marcam ontem a primeira volta das eleições presidenciais francesas na Embaixada de França, em Lisboa, indicam fontes do Observatório dos Lusodescendentes, em declarações à Lusa. O mesmo cenário é confirmado por fontes próximas da Embaixada de França em Lisboa.

Em Portugal, o número de eleitores franceses ronda os 16.000, com cerca de 9.000 em Lisboa, mais de 4.000 no Porto e perto de 3.000 em Faro, disse à Lusa a assessora de imprensa da Embaixada, Custódia Domingues.

Em Portugal votaram 5.807 eleitores de modo presencial (houve quem tivesse escolhido votar pelo correio ou por internet), 3.506 em Lisboa, 1.102 no Porto e 1.199 em Faro.

No total das três cidades, Emmanuel Macron foi o mais votado, com 38,5%, seguindo-se Eric Zemour com 18,4%, Jean-Luc Mélenchon com 14,4%, Marine Le Pen com 10,0%, Valérie Pécresse com 7,4% e Yannick Jadot com 5,6%. Todos os restantes candidatos tiveram abaixo de 1,7% que corresponde à votação de Anne Hidalgo.

Ontem, a fila de espera, por volta das 16h15, mantinha-se desde o edifício da Embaixada de França em Portugal, na Rua de Santos-o-Velho, em Lisboa, percorrendo os arruamentos em volta, até atingir o Largo de Santos, percorrendo cerca de um quilómetro.

A fundadora e atual Diretora do Observatório dos Lusodescendente, Emmanuelle Afonso, que votou em Lisboa, pelas 15h00, após uma espera de quase duas horas na fila, disse à Lusa, por seu lado, ser inédito o nível de adesão que encontrou.

“Já tem havido filas para outros atos eleitorais, mas com a dimensão de hoje, que dava a volta a todo o quarteirão da Embaixada, nunca vi, desde que estou em Portugal há 30 anos”, sublinhou.

Emmanuelle Afonso frisou ainda à Lusa que tem recebido várias chamadas de lusodescendentes a informá-la de que nunca tinham votado, mas que ontem o iriam fazer. “Sente-se, e vê-se nas filas, que há uma maior participação dos eleitores na votação e a consciência de que é preciso o voto de todos”, observou a responsável do Observatório dos Lusodescendentes.

 

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