Futebol: Liga Francesa no 5° lugar com mais receitas geradas, Portugal na 9ª posição

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) ocupa a nona posição no ranking das maiores ligas europeias em receitas geradas em 2017/18, registando um aumento homólogo de 18%, para 431 milhões de euros, revelou a Deloitte. A Liga de Futebol Profissional Francesa (LFP) ocupa o quinto lugar com 1,7 mil milhões de euros.

O crescimento das receitas registado na LPFP tem por base a participação dos três maiores clubes, Benfica, FC Porto e Sporting, na fase de grupos da Liga dos Campeões da UEFA na temporada de 2017/18, que impulsionou a distribuição de prémios da entidade que rege o futebol europeu pela presença na liga milionária, bem como as receitas obtidas nos dias dos jogos, lê-se no estudo “Annual Review of Football Finance 2019”.

A lista continua a ser encabeçada pela liga inglesa (Premier League), cujas receitas cresceram cerca de 2%, para 5,4 mil milhões de euros, numa época em que Inglaterra colocou pela primeira vez cinco equipas na Liga dos Campeões, e são 72% superiores às receitas da concorrente mais próxima, a alemã Bundesliga (3,2 mil milhões de euros), que conquistou o segundo lugar do pódio, ao ultrapassar a espanhola La Liga (3,1 mil milhões de euros).

A fechar o ‘top 5’ surgem as ligas italiana (2,2 mil milhões de euros) e francesa (1,7 mil milhões de euros), enquanto a Rússia está na sexta posição (813 milhões de euros), a Turquia segue no sétimo posto (731 milhões de euros) e a Holanda ocupa o oitavo lugar (495 milhões de euros), acima da liga lusa.

Já abaixo de Portugal surgem a Escócia (233 milhões de euros), Dinamarca (185 milhões de euros), Áustria (177 milhões de euros), Noruega (151 milhões de euros), Suécia (141 milhões de euros) e Polónia (124 milhões de euros).

Em termos globais, o mercado europeu de futebol atingiu o valor recorde de 28,4 mil milhões de euros em receitas na época de 2017/18, uma subida de 11% face à temporada anterior, com as cinco principais ligas a gerarem uma receita de 15,6 mil milhões de euros (mais 6% do que em 2016/17).

 

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