Gabriel Abrantes vai participar na Bienal de Arte Contemporânea de Lyon

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O artista visual Gabriel Abrantes está entre uma centena de criadores convidados a participar na Bienal de Arte Contemporânea de Lyon, a decorrer de 14 de setembro a 31 de dezembro, em vários espaços da cidade.

A Diretora artística da Bienal de Arte Contemporânea de Lyon, Isabelle Bertolotti, convidou para curadores desta 16ª edição Sam Bardaouil e Till Fellrath.

O tema do certame vai ser “Manifesto da Fragilidade”, escolhido pelos curadores, que pediram aos artistas convidados para “exprimirem a sua sensibilidade sobre o mundo que os rodeia, e o desejo de resistência face às consequências da pandemia”, indica a organização no sítio ‘online’ da bienal.

Adiada em 2021, devido às restrições sanitárias exigidas pela pandemia global, a bienal, criada em 1991, é um dos eventos mais importantes de arte contemporânea em França, tendo recebido 280 mil visitantes na última edição, em 2019, metade deles com menos de 26 anos, segundo os arquivos.

Entre uma centena de criadores convidados está o artista visual português Gabriel Abrantes, que tem desenvolvido uma obra em vários formatos narrativos, sobretudo em cinema, vídeo e instalações, explorando as formas como a tecnologia medeia cada vez mais as relações humanas, e facilita a compreensão das experiências emocionais.

Nas suas obras, o artista “introduz cenários radicais, mas plausíveis, inseridos no conforto de situações imediatamente familiares como forma de conciliar um presente em constante mudança com um futuro encantado onde natureza, humanos e todos os outros organismos, estão em sinergia”, aponta um texto da bienal.

“Abrantes usa o humor e os padrões narrativos de filmes de animação e livros infantis ilustrados para interrogar histórias, tradições e memórias transculturais e, assim, suscitar uma ressonância emocional que estimula a curiosidade e o espanto”, acrescenta, sobre o artista vencedor do Grande Prémio da Semana da Crítica no Festival de Cannes em 2018.

Entre outros, participarão no certame artistas de várias nacionalidades, como Mohamad Abdouni, Amina Agueznay, Remie Akl, Julio Anaya Cabanding, Giulia Andreani, Mali Arun, Dana Awartani, Clemens Behr, Nina Beier, Ailbhe Ní Bhriain, Lucile Boiron, Phoebe Boswell, Sarah Brahim, Leyla Cárdenas, Julian Charrière, Jean Claracq, Clément Cogitore, Nicolas Daubanes, Buck Ellison, Eva Fàbregas, Mohammed Al Faraj, Philipp Fleischmann, Léo Fourdrinier, Chafa Ghaddar e Olivier Goethals.

Os curadores desta edição, Sam Bardaouil e Till Fellrath, são os fundadores da plataforma de curadoria multidisciplinar artReorient, lançada em Nova York e Munique em 2009, e nomeados para chefiar o Museu de Arte Contemporânea Hamburger Bahnhof de Berlim, em janeiro de 2022.

São também curadores do Pavilhão da França da Bienal de Arte de Veneza deste ano.

De acordo com a organização, esta 16ª edição terá ainda uma perspetiva trans-histórica, com empréstimos do Metropolitan Museu de Arte de Nova Iorque, do Louvre Abu Dhabi, dos museus da Staatliche Kunstsammlungen Dresden, e também de instituições culturais locais, como o Museu de Belas Artes de Lyon, Lugdunum – Museu e teatros romanos, o Museu de Tecidos, o Museu de Confluências ou os Museus de Gadagne.

 

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