LusoJornal | Carlos Pereira

Império Assurances com nova presença em Lyon e recruta colaboradores em França

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A Império Assurances acaba de abrir uma agência em Lyon, onde já não tinha presença desde 2005 e está a recrutar colaboradores para trabalharem na região parisiense ou noutras cidades de França.

Por outro lado, a Império Assurances também mudou de instalações e está agora em La Garenne-Colombes, a dois passos de La Défense.

O LusoJornal entrevistou Diogo Teixeira, o Diretor Geral da empresa.

 

Porque criar uma presença da Império em Lyon?

Lyon é um primeiro ponto de presença, mas o nosso objetivo é termos uma presença em 3 ou 4 cidades de importância na Comunidade lusófona. Para isso temos de ultrapassar o problema do recrutamento que, atualmente, está a ser difícil. Bordeaux poderá seguir-se, provavelmente Lille e talvez outras cidades. O objetivo desta presença em Lyon é de restabelecer um contato como a clientela que temos nessa região com uma forte presença portuguesa. Hoje em dia, nós não conseguimos tratar tudo a partir de Paris e sentíamos que havia um potencial forte que se tem demonstrado verídico, daí termos vários Conselheiros nessa zona a cobrir uma Comunidade que é muito ativa e que tem uma proximidade se calhar ainda mais forte com a língua portuguesa. Pensámos que foi, efetivamente, uma boa aposta.

 

A Império já teve uma agência em Lyon…

Já, mas nós já não estávamos presentes em Lyon desde 2005. Também tínhamos agências em Nice, Lille e na região parisiense. Por isso, no fundo, é um regressar, mas com uma forma de atuar um bocadinho diferente: a nossa presença poderá não passar por uma agência aberta ao público. É verdade que em Lyon nós abrimos um escritório, mas com uma presença híbrida. O objetivo desse escritório é de ser um ponto de encontro, de reunião, dos nossos Conselheiros com os clientes. Os nossos Conselheiros são o ponto de entrada para a agência e não o inverso. A nossa presença no terreno é muito importante, a região de Lyon é grande e, portanto, os nossos Conselheiros têm mais vocação em ir ter com os clientes do que propriamente o inverso. A agência não terá, pelo menos num primeiro tempo, uma abertura permanente.

 

Disse que a Império está a recrutar. Em que setores?

A Império recruta e temos vindo a anunciar esse recrutamento, mas, de facto, temos muita necessidade de reforçar a nossa rede de Conselheiros. Há várias zonas na região parisiense e também pelo resto da França onde nós não temos cobertura por parte de Conselheiros e, portanto, temos a necessidade de reforçar as nossas equipas para voltar a estar presente nessas zonas.

 

São essencialmente comerciais?

Sim, na área comercial. Os Conselheiros que nós recrutamos têm geralmente uma experiência comercial, mas nem sempre na área financeira. Nós damos formação, nós damos condições que hoje em dia são competitivas e damos perspetivas a essas pessoas de desenvolver uma carreira numa área com futuro.

 

Que tipo de clientes pretende atingir?

Os nossos clientes são lusodescendentes, muitas vezes da segunda geração e que procuram um conselho. Ora, é difícil, de facto, ter uma abordagem personalizada no que diz respeito aos seguros. O nosso valor acrescentado é dar conselho aos clientes. Os nossos Conselheiros têm uma visão tanto da problemática em França, como da problemática em Portugal, no que toca a seguros, a seguros de vida, a sucessões… responder às problemáticas ligadas aos bens imobiliários… e, portanto, ter de facto uma abordagem mais específica nas problemáticas da Comunidade portuguesa. Os nossos clientes fazem perguntas aos Conselheiros, nomeadamente no que toca a sucessões transfronteiriças, porque são sempre questões complicadas, e nem toda a gente tem ideias claras sobre o que se passa no caso de uma sucessão vir a ser liquidada dos 2 lados da fronteira. Portanto, é uma vantagem poder falar com um Conselheiro que tem um conhecimento preciso do que é a problemática luso-portuguesa.

 

Então é importante o bilinguismo?

Nem é bem o bilinguismo. Alguns Conselheiros até podem nem falar bem português, nem falar bem francês, mas isso não é muito importante, independentemente de ser um bilinguismo total ou não, o importante é que eles conheçam as problemáticas da Comunidade portuguesa, o mais importante é ter um conhecimento social, jurídico e financeiro do que se passa em França e do que se passa em Portugal para os nossos clientes.

 

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