LusoJornal | Natércia Gonçalves

Instalações do antigo Consulado em Clermont-Ferrand ainda não foram vendidas

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As instalações do antigo Consulado de Portugal em Clermont-Ferrand são património português e desde que aquele posto foi mandado encerrar, o edifício continua desocupado e sem nunca ter sido vendido.

“Eu acompanho o processo, mas a decisão de alienação daquele espaço é uma decisão de Lisboa, não é minha” explica o Cônsul-Geral de Portugal em Lyon, André Sobral Cordeiro. “A intenção que há neste momento, uma vez que o Consulado está encerrado, é vender aquelas instalações. Até porque, numa hipótese – que me parece muito remota – de reabrir o Consulado, aquele espaço já não era adequado para a forma como o Consulado trabalha hoje em dia. Por isso aquelas instalações deverão ser vendidas”.

O diplomata explica que “há um processo em curso há já algum tempo, mas este tipo de processos demora tempo na administração pública”.

Interrogado pelo LusoJornal sobre a situação atual, André Sobral Cordeiro diz que “a questão da venda daquele espaço é um pouco complicada. O espaço não tem lugar de estacionamento à frente. É um espaço muito grande, mas se lá quiser colocar, por exemplo, um escritório de advogados, não tem parque para os clientes e isso impede um pouco a venda. Não é uma venda fácil. É um espaço muito bom, é um espaço enorme, mas a venda não é fácil. Por outro lado, para que seja vendido, há uma série de procedimentos a fazer que envolvem os Ministérios dos Negócios Estrangeiros e das Finanças. Depende de várias autorizações e é este processo que está a demorar alguns anos”.

“Aquilo é património do Estado, tem um valor estimado e só podemos vender de acordo com esse valor estimado e é aí que há dificuldade em encontrar um comprador, mas neste momento as coisas parecem bem encaminhadas e espero que se consiga terminar este processo este ano. Era bom para toda a gente, porque aquele espaço acaba por ser um problema, são casas vazias, não só se degradam muito, como correm o risco de serem ocupadas, de haver algum incêndio, alguma fuga de água” disse ao LusoJornal. “Há todo o interesse em decidir sobre este espaço e as coisas estão bem encaminhadas. Espero que este ano possa haver luz branca sobre este assunto”.

 

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