Lusa | António Pedro Santos

João Pinharanda: ex-Adido cultural da Embaixada em Paris nomeado Diretor artístico do MAAT

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O curador e crítico de arte João Pinharanda, que até há bem pouco tempo foi Adido cultural da Embaixada de Portugal em Paris e Diretor do Instituto Camões em França (entre 2016 e 2021), será o novo Diretor artístico do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, sucedendo a Beatrice Leanza, a partir de 01 de janeiro de 2022, anunciou a Fundação EDP.

De acordo com a Fundação EDP, que tutela o museu, o historiador de arte já está, desde julho, a preparar a programação cultural do MAAT do próximo ano, num projeto que “passará por reforçar o lugar do museu no centro dos debates artísticos e culturais contemporâneos, na cidade, no país e internacionalmente”.

O sucessor da curadora italiana Beatrice Leanza – que conclui o mandato como Diretora executiva do MAAT a 31 de dezembro deste ano – é anunciado quatro dias depois de a Fundação EDP e de a Fundação de Serralves, no Porto, terem divulgado um memorando de entendimento que estabelece “uma parceria de longo prazo” para o ‘campus’ cultural da Fundação EDP em Lisboa, que passa a ser gerido por Serralves.

Inaugurado em 2016 com projeto da arquiteta britânica Amanda Levete, o MAAT é um dos espaços museológicos da Fundação EDP, em Lisboa, juntamente com a Central Tejo – Museu da Eletricidade, num conjunto designado por ‘campus’ cultural da entidade.

Sobre a entrada de João Pinharanda para a Direção do museu, indica hoje a Fundação EDP, num comunicado enviado à Lusa, que visa também “reforçar a presença de artistas e criadores nacionais de todas as áreas nesse debate” artístico e cultural contemporâneo.

João Pinharanda, 64 anos, foi programador da Fundação EDP entre 2000 e 2015, tendo sido criador e organizador do Prémios de Arte dinamizados pela instituição, nomeadamente o Prémio Novos Artistas Fundação EDP e o Grande Prémio Fundação EDP, tendo também participado na constituição da Coleção de Arte da Fundação EDP.

Nascido em Moçambique, em 1957, é licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, e Mestre em História de Arte, pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Nova de Lisboa, e fez ainda carreira como docente.

Em outubro passado, o MAAT cumpriu o quinto aniversário com um balanço de 1,28 milhões de visitantes e 85 exposições realizadas desde a inauguração.

O investimento total feito na programação do MAAT nos cinco anos de existência foi de 9,5 milhões de euros, segundo a Fundação EDP.

 

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