Jornalista e escritor português Miguel Szymanski está hoje em Saint Etienne


O jornalista e escritor luso-alemão Miguel Szymanski está hoje em Saint Etienne a convite do grupo de Estudos Portugueses da Universidade Jean Monnet de Saint Etienne, no quadro da “Primavera Cultural Portuguesa”.

Desde as 9h30, Miguel Szymanski encontra-se com alunos da Universidade Jean Monnet, no Átrio da Biblioteca Universitária (Tréfilerie), em torno da carreira e da produção literária do escritor.

O autor será depois recebido pela livraria Decitre, no Centro Comercial Centre Deux de Saint-Étienne, às 17h30, para uma apresentação das suas obras traduzidas e para uma sessão de autógrafos.

Autor dos bestsellers “Ouro, Prata e Silva” e “O Grande Pagode”, Miguel Szymanski, para além de uma carreira de jornalista na Alemanha e em Portugal, tem vindo a dedicar-se cada vez mais à escrita literária. To total já escreveu sete obras, entre as quais se destacam contos, crónicas e romances.

Miguel Szymanski nasceu em Faro em 1966, filho de pai alemão e de mãe portuguesa. Estudou Economia, Direito e Literatura moderna. Na década de 1990 trabalhou no Goethe-Institut onde iniciou a sua carreira de jornalista.

Em Portugal trabalhou para a Grande Reportagem e para os jornais O Independente e Expresso. Foi também editor da revista GQ e cronista do jornal Diário de Notícias. Em 2010 publicou o seu primeiro livro de crónicas “O Economista Acidental – Como Salvar a carteira sem perder a vida” (Arcádia Editora). Em 2013, durante a crise económica, regressou à Alemanha onde trabalhou como redator e jornalista. Em 2014, publicou na Alemanha “Ende der Fiesta – Südeuropas verlorene Jugend”, onde aborda a crise económica em Portugal e suas repercussões para a população.

Entre 2014 a 2016, Miguel Szymanski escreveu “Zu Hause bei Fremden” para o jornal berlinense TAZ e foi redator da revista Öko-Test. Em 2016 regressou com a família a Lisboa e em 2018 começou a dedicar-se à escrita de ficção com coletânea de contos sobre a emigração portuguesa.

Entre 2019 e 2025, publicou então “Ouro, Prata e Silva” (editora Suma de Letras), thriller que recebeu o prémio Violette Noire Occitanie no festival de literatura policial de Toulouse Polars du Sud. Seguiu-se, na mesma editora, “O Grande Pagode”, “A Casa da Mulher Ingrata – E outras Crónicas” (na Oxalá Editora), o romance histórico “O Homem mais Feliz de África” e “A Viagem do Oligarca”, ambos na Bertrand Editora.