“Alexandre le fou” de Pedro Pires

Lusodescendente nascido em Nantes conquista prémio de melhor longa-metragem documental no Canadá

O realizador lusodescendente Pedro Pires, nascido em França, conquistou ontem o prémio para melhor longa-metragem documental da Academia Canadiana de Cinema e Televisão.

Filho de pais portugueses, nascido em Nantes, em 1969, e educado no Quebeque, Pedro Pires também estava nomeado na categoria de melhor fotografia em documentário, com o filme “Alexandre Le Fou”, mas o vencedor acabou por ser Pedro Ruiz, com “Havana From on High”.

A curta-metragem de animação “Tio Tomás, A Contabilidade dos Dias”, da realizadora portuguesa Regina Pessoa, perdeu para “Giant Bear”, de Monica Ittusardjuat, Neil Christopher, Daniel Gies e Emily Page.

Também Nelson Ferreira, com Dashen Naidoo, J. R. Fountain e Dustin Harris, estava nomeado para melhor edição de som, com o filme “Run This Town”, de Ricky Tollman, estando também na equipa nomeada para a mesma categoria com “Lucky Day”. No entanto, o prémio acabou por ser atribuído a “The Song of Names”, com Francine Poirier, Claude Beaugrand, Michel B. Bordeleau, Raymond Legault, Lise Wedlock e Natalie Fleurant.

Em 2018, Nelson Ferreira foi nomeado, pela primeira vez, para um Óscar da melhor edição de som, com “A forma da água”, realizado por Guillermo del Toro.

Na categoria de melhor apresentadora de televisão em programas da Internet ou séries, o troféu foi para a lusodescendente Melissa Grelo, filha de pai português e de mãe filipina.

Os prémios canadianos do cinema e televisão deviam ter sido entregues em Toronto, no dia 29 de março, mas devido à pandemia de Covid-19, foram anunciados faseadamente esta semana, numa cerimónia virtual.

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