Ministère de la Culture - RMN-Grand Palais / Denise Colomb

Obras de Vieira da Silva integram exposição do Museu da Imigração em Paris

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Obras da pintora portuguesa Maria Helena Vieira da Silva integram a exposição “Paris et nulle part ailleurs” que vai inaugurar a 26 de setembro no Museu Nacional da História da Imigração, na Porte Dorée, em Paris, e estará patente ao público até 22 de janeiro.

A exposição integra obras de 24 artistas de diversas origens, da Europa à África, passando pela América latina, Estados Unidos e Ásia, que viveram em Paris entre 1945 e 1972.

No total, trata-se de uma centena de obras, de coleções públicas e privadas, de desenhos, colagens, pinturas e esculturas, de Shafic Abboud (Líbano), Eduardo Arroyo (Espanha), André Cadere (Roménia), Ahmed Cherkaoui (Marrocos), Carlos Cruz-Diez (Venezuela), Dado (Montenegro), Erró (Islândia), Tetsumi Kudo (Japão), Wifredo Lam (Cuba), Julio Le Parc (Argentina), Milvia Maglione (Itália), Roberto Matta (Chili), Joan Mitchell (Estados Unidos), Véra Molnar (Hungria), Iba N’Diaye (Senegal), Alicia Penalba (Argentina), Judit Reigl (Hungria), Antonio Seguí (Argentina), Jesús Rafael Soto (Venezuela), Daniel Spoerri (Roménia), Hervé Télémaque (Haïti), Victor Vasarely (Hungria), Zao Wou-Ki (China) e Maria Helena Vieira da Silva (Portugal).

A mostra está dividida em quatro temas: ir para o exílio, misturar a cultura de origem e a do país de acolhimento, reagir à estranheza do mundo que se descobre, e construir uma linguagem universal sem fronteiras. A exposição evoca as motivações de partir, de se instalar, de sociabilidade, um quotidiano por vezes difícil numa cidade cosmopolita que passaram a viver…

“Na primeira metade do século XX, Paris era a capital mundial das artes, um polo de vanguardas para as quais afluíam artistas e intelectuais de todo o mundo. Após a II Guerra Mundial, apesar da atratividade cada vez mais forte de Nova Iorque, ainda era em Paris, e, para muitos, em nenhum outro lugar, que vinham formar-se, criar, expôr, comparar o seu trabalho com o de outros artistas, para escrever a história da arte” diz a nota de imprensa enviada às redações.

A exposição “Paris et nulle part ailleurs” mergulha o público nestes anos de efervescência que, de 1945 a 1972, viram surgir novas visões, nos campos da abstração, da figuração da arte cinética ou até na arte corporal.

“Dos 15.000 artistas ativos em Paris naquela época, 60 a 65% deles eram estrangeiros. Que tenham passado apenas alguns meses, alguns anos, que tenham ido e voltado, ou que se tenham estabelecido permanentemente, porque razão esses artistas vieram para Paris?” interrogam-se os organizadores da mostra. “De que forma as suas obras foram marcadas por essa mudança de universo? Como se exprimem estas mudanças? As suas trajetórias migratórias são semelhantes às dos seus compatriotas?”.

Nesta fotografia do Ministère de la Culture – Médiathèque du patrimoine et de la photographie, Dist. RMN-Grand Palais / Denise Colomb, está Maria Helena Vieira da Silva, Jacques Germain, Georges Mathieu, Jean-Paul Riopelle, Zao Wou-Ki et Pierre Loeb, na Galerie Pierre, em Paris, e foi tirada provavelmente em 1953.

A exposição é comissariada por Jean-Paul Ameline, que foi curador do Museu Nacional de Arte Moderna Centro Pompidou, em Paris, e vai ser inaugurada no dia 26 de setembro na presença do Ministro da Educação Pap Ndiaye (que foi Diretor Geral do Museu antes de ser nomeado Ministro), da Ministra da Cultura Rima Abdul-Malak e da Ministra do ensino superior Sylvie Retailleau.

O catálogo da exposição com imagens das obras e textos do curador Jean-Paul Ameline, da historiadora de arte Fanny Drugeon e da universitária Béatrice Joyeux-Prunel, vai estar à venda para complementar a exposição.

 

Palais de la Porte Dorée

Musée National de l’histoire de l’immigration

293 avenue Daumesnil

75012 Paris

 

De terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h30.

Sábado e domingo, das 10h00 às 19h00.

 

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