Paulo Cafôfo no Dia do Emigrante de Montalegre

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O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas esteve ontem em Montalegre, a convite da Presidente da Câmara Municipal Fátima Fernandes, para comemorar o Dia do Emigrante.

Paulo Cafôfo salientou que a diáspora “é um ativo do país”, recordando que são cerca de cinco milhões os Portugueses espalhados pelo mundo. “Têm uma importância vital para o desenvolvimento do país, nomeadamente para os territórios do interior e de baixa densidade (…). O futuro de Portugal não se pode fazer sem a diáspora portuguesa, sem os portugueses e portuguesas que residem no estrangeiro. Nós seremos um país sem futuro se não olharmos para o contributo que podem dar”, afirmou.

Paulo Cafôfo falava para uma sala cheia de emigrantes, convidados pela Câmara municipal para partilharem um almoço e exortou-os a manter a ligação à língua portuguesa, salientando que é uma responsabilidade de quem é pai ensinar o português aos seus filhos. “Porque deixar de falar português é perder a língua que é o cordão umbilical que nos liga (…) Ouçam música portuguesa, vejam televisão portuguesa, leiam livros portugueses e falem português em casa para manter o vínculo”, defendeu.

“Esta terra e este país estão de braços abertos para vos receber, seja se quiserem vir viver, investir ou simplesmente se vêm em turismo”, afirmou Paulo Cafôfo depois de ter passado para entregar um prémio do concurso de gado de raça barrosã e o prémio da final do Torneio de chegas de bois.

O governante lembrou que ele também foi Presidente de uma Câmara municipal e que a função é difícil “mas é reconfortante porque conseguimos resolver diretamente os problemas das pessoas”.

Paulo Cafôfo lembrou ainda os programas lançados pelo Governo, nomeadamente o Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora (PNAID), criado em 2020, que conta com 260 emigrantes com estatuto de investidor, um valor de investimento de 153 milhões de euros e que “está continuadamente a aumentar”.

No âmbito do programa Regressar, há quase 20 mil pessoas voltaram para Portugal. “Sendo que há a curiosidade de 77% das pessoas que regressaram terem entre os 25 e os 44 anos e desses 38% têm o ensino superior. Estamos a conseguir captar pessoas que durante os períodos de crise tiveram de sair de Portugal”, frisou.

Enquanto em Montalegre decorria um concerto de homenagem ao emigrante, com o cantor José Malhoa, o Secretário de Estado viajou até Fafe, também para contactar com a Comunidade emigrante e assistir à apresentação do livro “As Fafeiras” e à exibição do filme “Erosão” sobre temáticas da emigração.

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