Lusa | José Coelho

Portugal está apurado para o Euro2024 de futebol

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Um ‘bis’ de Cristiano Ronaldo e uma exibição ‘gigante’ de Bruno Fernandes garantiram ontem a Portugal um lugar no Euro2024 de futebol, no triunfo por 3-2 sobre a Eslováquia, que bem tentou adiar o apuramento luso.

No Estádio do Dragão, no Porto, Cristiano Ronaldo regressou ao ‘onze’ inicial da Seleção nacional e assinou mais dois golos na fase de qualificação (já leva sete), aos 29 minutos, de grande penalidade, e aos 72 minutos, depois de Gonçalo Ramos ter aberto o marcador, aos 18 minutos.

A Eslováquia, que continua na luta pelo apuramento, não baixou os ‘braços’ e complicou e muito a vida a Portugal, sobretudo na segunda parte, com Hancko, aos 69 minutos, e Lobotka, aos 80 minutos, a colocarem um ponto final na invencibilidade defensiva lusa, que até agora não tinha sofrido qualquer golo.

Cristiano Ronaldo destacou-se pelos golos, mas foi Bruno Fernandes o grande ‘motor’ e ‘cérebro’ da equipa do Selecionador Roberto Martínez, aparecendo em praticamente todos os lances ofensivos, assinando dois passes determinantes para o golo de Gonçalo Ramos e para o segundo de Cristiano Ronaldo. O médio já leva sete assistências no apuramento.

Com a qualificação (a mais tranquila em toda a sua história) no ‘bolso’ após sete jornadas, Portugal precisa agora apenas de um ponto para conquistar definitivamente o Grupo J, algo que pode já acontecer na segunda-feira, na Bósnia-Herzegovina.

O triunfo no Dragão foi o sétimo seguido da Seleção nacional em jogos oficiais, um recorde absoluto que até hoje apenas pertencia a Fernando Santos, no caminho para o Euro2016, mas que agora também passou a fazer parte das conquistas de Martínez.

Sem grande surpresa, após falhar o duelo com o Luxemburgo (9-0) devido a castigo, Cristiano Ronaldo regressou às opções iniciais do Técnico espanhol, que optou por manter Gonçalo Ramos no ‘onze’, numa dupla inédita na Seleção nacional.

Tal como já tinha acontecido no primeiro confronto em Bratislava (1-0), a Eslováquia ‘prendeu’ com sucesso a construção lusa no arranque da partida, com uma pressão bem alta junto à área, mas essas dificuldades duraram apenas 15 minutos, com Portugal a partir para uma primeira parte de grande nível.

Já depois de ter ‘aquecido’ as luvas do guarda-redes da Eslováquia, Bruno Fernandes tirou um centro perfeito para Gonçalo Ramos que, de cabeça e com alguma ajuda de Dubravka, colocou Portugal na frente, aos 18 minutos.

Pelo meio, destaque para uma intervenção ‘milagrosa’ de Diogo Costa, que impediu um autogolo de António Silva, com a bola ainda a bater com estrondo na barra, no único lance de perigo junto da baliza nacional.

Até final da primeira parte, além do golo de Cristiano Ronaldo, marcado de penálti a castigar braço na bola de um defesa eslovaco, aos 29 minutos, Portugal foi somando várias oportunidades, e total domínio na partida, com Bruno Fernandes a acertar no poste e o próprio ‘capitão’ da equipa das ‘quinas’ a atirar ao lado com a baliza completamente deserta.

Tal superioridade da Seleção nacional não faria prever o que acabou por acontecer na segunda parte, com a Eslováquia, talvez com a ajuda da chuva intensa que atingiu o Dragão, a encostar Portugal às ‘cordas’ e a dominar grande parte desse período.

Martínez ainda lançou João Félix para o lugar de Rafael Leão, na tentativa de agitar a equipa portuguesa, mas a Eslováquia acabaria mesmo por reduzir a diferença, aos 69 minutos, num remate de longe de Hancko, com a bola a bater ainda em António Silva e a trair Diogo Costa.

Subitamente, o apuramento de Portugal poderia ter de ser adiado, mas Bruno Fernandes, mais uma vez, foi determinante e, com um centro rasteiro perfeito da direita, ofereceu o ‘bis’ a Ronaldo, que só teve de encostar, aos 72 minutos.

Tudo parecia ter regressado ao ‘normal’, mas, aos 80 minutos, a Eslováquia voltou a ‘gelar’ o público do Dragão, já bem ‘encharcado’ pela chuva, com um remate de longa distância de Lobotka que Diogo Costa não conseguiu parar.

Os eslovacos acreditaram mesmo que poderiam chegar ao empate e lançaram tudo na frente até final, altura em que Portugal desperdiçou de forma incrível uma mão cheia de oportunidades para chegar ao quarto, sobretudo através de João Félix e Diogo Jota, que entretanto já tinha rendido Gonçalo Ramos.

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