Público voltou a encher a Feira de Nanterre

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A Festa, Feira e Romaria de Nanterre, organizada pela Associação Recreativa e Cultural dos Originários de Portugal (ARCOP), com a participação de dezenas de municípios portugueses voltou a encher, durante os três dias, o Espace Chevreul. “Voltámos a ter participações que tínhamos antes da pandemia” sorria Manuel Brito, visivelmente contente com o resultado. “Só para a noite de Fado, no primeiro dia, no ano passado tínhamos 300 pessoas inscritas para o jantar e este ano tínhamos 500”.

O princípio continua a ser o mesmo: 19 municípios marcaram presença, sobretudo do Norte de Portugal – Amarante, Arcos de Valdevez, Bragança, Elvas, Macedo de Cavaleiros, Melgaço, Mirandela, Monção, Moncorvo, Montalegre, Montemor-o-Novo (Nossa Senhora da Vila e Nossa Senhora do Bispo), Paredes de Coura, Pombal, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Seia, Tarouca, Vila Flor e Vila Verde – trazendo autarcas e os melhores produtos do concelho.

“Portugal está aqui porque aqui estão os Portugueses de Nanterre e porque os Portugueses vêm a Nanterre” disse, no momento da inauguração, na sexta-feira, o Cônsul-Geral de Portugal em Paris, Carlos Oliveira.

O Cônsul português pediu palmas para o Presidente da ARCOP, Manuel Brito. “Eu já estive cá no ano passado, e não voltarei a falhar esta Feira, por nada”. Depois agradeceu ao Maire Patrick Jarry pelo apoio que dá à associação. “Os Portugueses de Nanterre têm muita sorte, sobretudo porque têm um Maire próximo deles. Tenho de o felicitar, porque os Portugueses devem-lhe isso”.

Patrick Jarry também felicitou Manuel Brito, “assim como todos os voluntários que contribuem para que esta Feira exista”. E frente ao número de autarcas portugueses presente, o Maire da cidade disse que “estou feliz de ver aqui, em Nanterre, uma forte concentração de autarcas portugueses, e constatar que se sentem bem aqui”.

Pela Feira também passaram os Deputados Paulos Pisco e Nathalie de Oliveira, assim como o antigo Deputado e antigo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Carlos Gonçalves.

Evocando a “magia de Nanterre”, o Maire Patrick Jarry lembrou que na cidade cruzam-se várias nacionalidades “que conseguem viver juntos. Alguns, como eu, nasceram cá, outros vieram de outras origens”. E acrescentou que “por exemplo, os Portugueses e os Magrebinos já viveram juntos no ‘bidonville’ de Nanterre. Viver juntos não quer dizer que devem apagar as suas origens, mas, pelo contrário, devem respeitar as origens dos outros”.

Patrick Jarry destacou a forte presença portuguesa em Nanterre e lembrou que José Pinto, também dirigente da ARCOP, é Conselheiro municipal com o pelouro do bairro Mont Valérien.

Durante os três dias foram comercializados enchidos, queijos, vinhos, azeites, mas também artesanato, doçaria e compotas.

Para além da noite de fados com Lúcia Araújo e Jenyfer Rainho, acompanhadas por Manuel Miranda e Adriano Dias, durante os três dias houve cantares ao desafio, rusgas, Banda filarmónica, Bombos e grupos de folclore. O habitual baile animado – desde a primeira edição – pelo agrupamento musical Roconorte, foi outro dos momentos fortes desta Feira.

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