Saúde: Sabe o que é a psoríase?

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A psoríase é uma doença inflamatória crónica do foro imunológico, que não é contagiosa e pode surgir em qualquer idade.

Atualmente, a psoríase afeta 1 a 3% da população mundial. Atinge tanto homens como mulheres, e diferentes etnias. Sendo que a etnia caucasiana é a que sofre mais deste distúrbio, rondando os 3,5%, quando comparado com a etnia afro-americana, sendo quase inexistente.

A psoríase é uma doença de pele frequente, de evolução crónica errática, que resulta de uma combinação entre predisposição genética poligénica e fatores ambientais ou externos. Embora o prognóstico vital seja benigno, é uma doença estigmatizante, tendo muitas vezes como consequência doenças psíquicas, como ansiedade e depressão, que influenciam o quotidiano.

 

Nem sempre é fácil viver com psoríase

Ainda existe muita discriminação e muitos problemas a nível da aceitação pessoal, levando mesmo a depressões, falta de confiança e, em casos extremos, suicídio.

Esta patologia leva ao aparecimento de novas células a uma velocidade acima do normal. A pele, em média, tende a renovar entre 21 a 28 dias. Todavia, uma pessoa que sofra de psoríase tende a ter renovação celular a cada 4/7 dias. A velocidade acelerada faz com que a pele não tenha tempo de se renovar totalmente, acabando por manifestar-se através de uma mancha vermelha e descamativa, arredondada, bem delimitada. A cor varia entre o rosa e o vermelho vivo, e as escamas são habitualmente esbranquiçadas, espessas, pouco aderentes, comparáveis a fragmentos de cera. Este tipo de manchas pode manifestar-se em todo o corpo, contudo existe maior frequência em zonas como: joelhos, cotovelos, mãos, pernas e couro cabeludo.

 

Como se faz o diagnóstico?

O diagnóstico da psoríase é sobretudo clínico. Por norma avalia-se o aspeto, a localização, o tipo de lesões, mas também em que estado se apresenta a doença e se existem antecedentes familiares. Algo importante para o diagnóstico é o chamado sinal de Auspitz, que é o aparecimento de fino ponteado hemorrágico quando se remove a escama que cobre a lesão.

Contudo, o diagnóstico clínico nem sempre é simples e, por isso, em casos de dúvida realiza-se a biopsia cutânea para decifrar o diagnóstico.

A psoríase não é detetável no sangue, e, por isso, a visita regular a um dermatologista torna-se muito importante no que toca à prevenção, diagnóstico e tratamento.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a psoríase já é considerada uma doença não contagiosa grave, sendo que um diagnóstico precoce é muito importante. Isto porque a maioria dos casos acaba por sofrer devido ao diagnóstico tardio e/ou a tratamentos inadequados para este tipo de doença.

 

Cuidados a ter

Existem alguns cuidados que as pessoas com psoríase devem ter, tais como:

– ter uma alimentação equilibrada;

– beber muita água;

– praticar exercício regularmente;

– não fumar;

– hidratar diariamente a pele;

– controlar stress e ansiedade.

Estes dois últimos fatores são muito importantes, porque mexem com todo o corpo e, sendo uma doença do foro imunológico, acabarão por trazer consequências.

 

Não tem cura

Por ser uma doença autoimune e crónica não existe ainda cura. Todavia, com a evolução da medicina têm se visto grandes avanços. Atualmente as opções terapêuticas não curam, mas ajudam a controlar a doença, com consequente melhoria na sua qualidade de vida. Por norma, os fracos resultados estão associados, por um lado, a altos níveis de frustração que fazem com que as pessoas desistam dos tratamentos. Por outro lado, a esquecimento por parte do doente devido a ter pouca sintomatologia.

O objetivo do tratamento da psoríase é induzir remissão ou obter controlo da doença. A escolha da terapêutica deve ser individualizada, após adequada avaliação clínica, e depende da experiência do médico e colaboração ativa do doente. Importa acentuar que o aspeto clínico e cronicidade da psoríase interferem com a qualidade de vida do indivíduo, e que qualquer esquema de tratamento deve ter em conta este facto.

A Personal Derma dispõe de um tratamento denominado Exciplex, que, através da emissão de um tipo de luz específica chamada MEL (Luz Excimer Monocromática), torna possível controlar os efeitos da doença. A MEL foi já comprovada em mais de 200 estudos clínicos como um tratamento eficaz para a psoríase, vitiligo e outras doenças autoimunes.

Em suma, o acompanhamento médico é fundamental em todas as ocasiões e esta não é exceção.

 

Dr. Luís Uva

Dermatologista

Diretor clínico da Personal Derma

 

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