Secretário de Estado começou a distribuir ‘tablets’ pelos alunos de português no estrangeiro

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O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, esteve no sábado passado em Hamburgo, no norte da Alemanha, e começou a entregar ‘tablets’ no âmbito do programa de digitalização do Ensino de Português no Estrangeiro (EPE), destinados a alunos, professores e leitores.

Os alunos dos cursos de português em França também vão começar a receber este tipo de material muito em breve e já foi solicitado aos pais que preencham um formulário de responsabilização para que os filhos recebam os ‘tablets’.

“Trata-se da concretização do projeto da digitalização do Ensino do Português no Estrangeiro, que é financiado pelo PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] em 17 milhões de euros, e que envolve mais de 23 mil ‘tablets’ e plataformas de conteúdos multimédia”, explicou à Lusa Paulo Cafôfo.

Para o Secretário de Estado, este projeto de digitalização “marca uma nova era no ensino do português do estrangeiro”, cumprindo os objetivos para a promoção da língua portuguesa. “Em primeiro lugar, um objetivo que é o de assegurar um direito dos portugueses e das portuguesas e dos lusodescendentes ao acesso à língua portuguesa e ao ensino do português no estrangeiro e temos ainda um segundo objetivo que é o de reforçar a prioridade no ensino presencial, porque estes equipamentos e as plataformas digitais e pedagógicas são motivo para uma maior atratividade para as aulas e para o ensino da língua portuguesa”, acrescentou.

Além da utilização nas salas de aula, os equipamentos oferecem a possibilidade de serem utilizados em contexto familiar, de autoaprendizagem, com mais 3.600 exercícios de leitura e escrita, que podem ser utilizados em casa.

Outros objetivos deste projeto são a inovação, porque, explicou o Governante, “no mundo digital o português não pode ficar à margem dos novos formatos, dos novos modelos de aprendizagem e das novas tecnologias”, e “ampliar o universo de alunos que podem frequentar o ensino do português”.

“Estes ‘tablets’ podem servir de complemento ao ensino presencial em localidades ou regiões onde o número de alunos não seja suficiente para criar turmas”, salientou.

Paulo Cafôfo acrescentou que além da distribuição dos ‘tablets’ e das plataformas de conteúdos multimédia pedagógicos, o projeto contempla sessões de sensibilização aos encarregados de educação e de formação professores.

“As comunidades estão na linha da frente da prioridade do ensino do português e eu diria até que a nossa diáspora é o motor da promoção da língua portuguesa e por isso também estes equipamentos são direcionados para os lusodescendentes e as novas gerações em primeiro lugar”, afirmou.

Para além da Alemanha e da França, o projeto vai continuar com a distribuição dos equipamentos, ações de sensibilização para pais e encarregados de educação e ações de formação para professores na Suíça, Venezuela, África do Sul e Canadá.

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