LusoJornal / Marco Martins

Tour de l’Avenir/Gonçalo Carvalho: «Queda inicial perturbou etapa»

A sexta etapa do Tour de l’Avenir – Volta a França do Futuro -, disputada, sob chuva e frio, entre Saint-Julien-Chapteuil e Privas, ficou marcada por uma queda coletiva que partiu o pelotão em vários grupos, logo ao quilómetro 5, a 119 km da meta.

Os quatro corredores em prova escaparam à queda coletiva, mas não se livraram dos “cortes” provocados pelo acidente, nunca mais conseguindo chegar à frente da corrida, um restrito grupo de 23 corredores, que foi perdendo elementos ao longo da restante viagem, devido a mais quedas, furos e ao cansaço de alguns ciclistas.

Numa etapa que cedo se transformou num autêntico pandemónio, brilhou mais intensamente o Suíço Stefan Bisseger, que venceu a tirada, batendo ao sprint o Australiano Kaden Groves, segundo, com o mesmo tempo, e o Norte-Americano Matteo Jorgenson, terceiro, a 1 segundo.

Guilherme Mota, 56º a 16 minutos e 20 segundos, foi o melhor português nesta jornada. Seguiram-se Gonçalo Carvalho, 104º a 23 minutos e 54 segundos, Jorge Magalhães, 118º, e Francisco Campos, 119º ambos a 26 minutos e 14 segundos.

Em declarações ao LusoJornal, Gonçalo Carvalho admitiu que a queda inicial perturbou a etapa: «Uma queda no início da corrida partiu o pelotão e nunca mais consegui reentrar na frente e também muito mau tempo…», afirmou o ciclista que agora tem novos objetivos: «Sinto-me bem, agora é tentar apostar numa etapa», concedeu.

O Francês Simon Guglielmi, camisola amarela à partida, foi um dos corredores que se atrasaram devido à queda coletiva, perdendo o comando da geral para o Italiano Giovanni Aleotti. O transalpino veste de amarelo, mas tem apenas 5 segundos de vantagem sobre o Norueguês Tobias Foss. O terceiro, a 18 segundos, é o Suíço Damian Lüscher. Guilherme Mota 48º a 20 minutos e 24 segundos, é o melhor luso na geral. Gonçalo Carvalho é 62º a 27 minutos e 40 segundos, Jorge Magalhães está em 88º a 39 minutos e 34 segundos, e Francisco Campos é o 115º a 1 hora e 55 segundos.

Os corredores vão aproveitar quarta-feira, dia de descanso, para repor energia. O regresso à estrada faz-se na quinta-feira, com a sétima etapa do Tour de l’Avenir, 103,5 quilómetros entre Grésy-sur-Isere e La Giettaz. É uma tirada de média montanha, que inclui quatro subidas de terceira categoria e uma de segunda. A meta está colocada 3,2 quilómetros depois da última escalada pontuável, de terceira categoria.

Etapas do Tour de l’Avenir:

15 de agosto: Marmande-Marmande, 129 km (Plana)

16 de agosto: Eymet – Bergerac, 32 km (Contrarrelógio por Equipas)

17 de agosto: Montignac/Lascaux – Mauriac, 162 km (Média montanha)

18 de agosto: Mauriac – Espalion, 158 km (Média montanha)

19 de agosto: Espalion – Saint-Julien-Chapteuil, 159 km (Média montanha)

20 de agosto: Saint-Julien-Chapteuil – Privas, 124 km (Ondulada)

21 de agosto: Dia de descanso

22 de agosto: Grésy-sur-Isere – La Giettaz, 104 km (Média montanha)

23 de agosto: Brides-les-Baisn – Méribel Col de la Loze, 23 km (Etapa em linha curta/Montanha)

24 de agosto: Villaroger – Tignes, 67 km (Alta Montanha)

25 de agosto: Saint-Colomban-des-Villards – Le Corbier, 78 km (Alta montanha)

Com Federação Portuguesa de Ciclismo.

 

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