Três empresas portuguesas e uma francesa concorrem para reabilitar Forte da Ínsua

Quatro empresas, três portuguesas e uma francesa, demonstraram interesse na concessão daquele espaço. “Quem vencer o concurso irá ficar responsável pela reabilitação do forte, das muralhas e naturalmente criar condições de habitabilidade como água e luz”, referiu Miguel Alves, autarca de Caminha.

Construído nos finais do século XIV, o Forte da Ínsua, localizado numa ilha junto à foz do rio Minho, em Caminha, a cerca de duzentos metros da costa.

O Forte da Ínsua já acolheu frades franciscanos da Galiza, bem como tropas francesas e espanholas durante as invasões, sem esquecer os faroleiros e as suas famílias.

Nos últimos anos ficou ao abandono e foi alvo de pilhagens. Agora vai dar lugar a um hotel de luxo, no âmbito do programa ‘Revive’.

Em 2016 o Forte integrou o programa ‘Revive’, projeto do Estado português que prevê a abertura do património ao investimento privado para o desenvolvimento de projetos turísticos. A área a afetar a uso turístico é a totalidade do imóvel. O modelo jurídico é o de concessão.

De referir que os acessos ao Forte e à Ilha também serão algo a ter em conta por parte do grupo ganhador. Será um investimento avultado e com previsão de conclusão nos próximos quatro ou cinco anos, referiu a autarquia.

 

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