LusoJornal / António Borga

Uma Gala Cap Magellan completamente digital

A habitual noite de Gala da Mairie de Paris em homenagem à República Portuguesa, organizada pela associação Cap Magellan, teve este ano uma edição especial, este sábado, sem público por causa da pandemia de Covid-19, e integralmente transmitida nas redes sociais.

Emmanuel Grégoire, o Primeiro Maire-Adjoint de Anne Hidalgo, abriu a sessão, na companhia de Audray Pulvar e de Hermano Sanches Ruivo, que também foi o fundador da Cap Magellan. De Portugal foram projetadas três mensagens, uma da Vereadora com o pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Catarina Vaz Pinto, uma outra de Pedro Folgado, Presidente da Câmara Municipal de Alenquer e Presidente da CIM do Oeste, parceiro do evento, e já no fim, uma mensagem da Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes.

Este ano José Carlos Malato não pode deslocar até Paris, por isso a apresentação esteve a cargo do jovem cientista Fernando Vilela, e de Anna Martins, a Presidente da Cap Magellan, que teve de substituir em 24 horas a jornalista Sónia Carneiro que, tendo estado em contacto com pessoas com a Covid-19, teve de ficar de quarentena.

Durante a noite foram entregues os Prémios Cap Magellan. Célia Machado, que estudou no Liceu Eugène Delacroix de Drancy, levou para casa o Prémio Cap Magellan / Fundação Calouste Gulbenkian do melhor estudante de liceu. Os outros dois nomeados foram Marina Munchenback, antiga estudante no Liceu Fénelon, em Paris e Samuel Vieira Alves.

Por seu lado, a jovem realizadora Ana Isabel Freitas, atualmente a fazer um doutoramento na Universidade de Paris Nanterre, levou o Prémio Cap Magellan do Melhor estudante universitário (este ano sem patrocinador). Os outros dois nomeados eram Adeline Afonso e Clara Alves.

O Prémio Cap Magellan / Império do melhor projeto associativo foi para a associação O Sol de Portugal, de Bordeaux, para um projeto de edição de um livro intitulado «Secrets d’étoffes et d’histoires. Paroles d’immigrants». Foram ainda nomeadas – e acabaram por receber também um cheque de 500 euros da Império – as associações Cantos de Portugal, de Servon e Des Ailes pour le Portugal, de Saint Herblain.

O Prémio Cap Magellan / Jean Pina para a melhor iniciativa de cidadania foi para a associação caritativa e de solidariedade Hirond’ailes. As outras nomeadas eram a associação Des Ailes pour le Portugal e o projeto Memo2xx para preservar a memória coletiva das localidades geminadas de Silvares, em Portugal, e Garchizy, em França.

O Prémio Cap Magellan / Fidelidade do melhor jovem empreendedor foi para Dylan Teixeira que criou, uma semana antes do confinamento, a startup Edusign, para digitalizar folhas de presença. O contexto fez com que esta empresa fosse imediatamente de uma grande utilidade. Os outros jovens nomeados foram Christophe Paredes para o projeto Electrico Lisbon Urban Food e Karine Pereira da Costa para a empresa de comercialização de vinhos Lusia.

Finalmente, o Prémio Cap Magellan / Vilamoura / Trace Toca da melhor revelação artística foi para o rapper MK Nocivo, enquanto os outros dois nomeados eram Mickael Ferreira e Yure & Robby.

Andreia Rio, a fadista que participou no The Voice Bélgica, foi a convidada da noite e cantou vários fados. Mas durante a Gala, que começou com a atuação de um grupo de acordeonistas, atuaram também o duo Mc Dy & Sarah Rachel Alves, Mickael Ferreira & Morgane da Costa, e MK Nocivo que cantou… com o público.

Foi apresentado o filme sobre folclore “Lá em Baixo” de Ana Isabel Freitas, o projeto humorístico Maria Vai C’a Joutras, o canal de televisão “Frantugal.tv” por Michael Mendes, e os filmes “Miss” de Ruben Alves e “Opération Portugal”, de D’jal.

O encerramento da noite, antes dos quatro últimos fados de Andreia Rio, coube ao Embaixador de Portugal em França, Jorge Torres Pereira.

 

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