Lusa / Paulo Novais Home Empresas Covid-19: Fábrica de máscaras criada em 2020 já exporta 25% da produção para Espanha e FrançaLusojornal·7 Fevereiro, 2021Empresas [pro_ad_display_adzone id=”46664″] A empresa Walking Habit nasceu na Figueira da Foz durante a pandemia de Covid-19 para produzir máscaras de proteção e já exporta 25% da sua produção para Espanha e França, que atinge mais de quatro milhões de dispositivos mensais. “Hábito de Caminhar (Walking Habit) representa a vontade de ultrapassar todos estes problemas que estamos a enfrentar em conjunto e fazer parte da solução” disse à Lusa Hélder Sousa, proprietário desta unidade instalada no distrito de Coimbra. O empresário justifica a iniciativa com as dificuldades sentidas pela população no início da pandemia para adquirir “uma máscara ou outro tipo de equipamento de proteção para uso individual a preços aceitáveis no mercado”. A empresa produz máscaras cirúrgicas e aparelhos de proteção respiratória da categoria FFP2, no âmbito de um projeto de 600 mil euros aprovado e apoiado pelo programa “Covid-19 Produção”, com uma comparticipação de 80% da União Europeia. A unidade foi instalada num armazém devoluto com cerca de 1.200 metros quadrados, que foi reabilitado, e iniciou a comercialização em outubro, depois de um mês de testes e acreditação da qualidade. Com um fabrico mensal de cerca de três milhões de máscaras cirúrgicas e aproximadamente um milhão e meio de dispositivos FFP2, a fábrica exporta 25% da sua produção para países europeus, sobretudo para Espanha e França. Emprega atualmente seis pessoas, mas ainda este mês o número de trabalhadores deverá aumentar para uma dezena, segundo Hélder Sousa, atendendo ao acréscimo de encomendas, principalmente “à grande procura de máscaras FFP2”. “Existe uma brutal procura a nível europeu das FFP2 e notamos que eles procuram inclusivamente comprar de fabrico europeu em detrimento de outro tipo de origem”, sublinha o empresário. A empresa “Hábito de Caminhar” admite “instalar mais uma linha ou duas de produção” para dar resposta às solicitações, caso a atual unidade de produção não seja capaz responder às encomendas. Neste momento, a empresa garante o controlo de qualidade, “para garantir que aquilo que se está a fazer hoje e amanhã corresponde àquilo que foi testado e que cumpre com todas as normas”. [pro_ad_display_adzone id=”41079″]