Lusa / Manuel de Almeida

Projetos em curso do Estatuto de Investidor da Diáspora representam 50 ME

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Os 72 projetos que estão a ser acompanhados no âmbito do Estatuto de Investidor da Diáspora (EID) representam um investimento potencial de 50 milhões de euros, anunciou ontem a Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.

Berta Nunes deixou uma mensagem para a abertura do colóquio “Potencial Económico da Diáspora”, que decorreu virtualmente com o objetivo de identificar e promover estudos, investigação e estatísticas que permitam conhecer melhor o contributo e potencial das Comunidades portuguesas.

Segundo a Secretária de Estado, nos primeiros seis meses do Programa Nacional de Apoio ao Investidor da Diáspora (PNAID) foram emitidos 160 Estatutos de Investidores da Diáspora (EID).

O PNAID visa, entre outros propósitos, apoiar o investimento da diáspora em Portugal.

Segundo Berta Nunes, foram recebidas mais de 130 candidaturas a este estatuto e os 72 projetos de investimentos já acompanhados pela Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora (GAID) representam um investimento potencial de 50 milhões de euros.

Este investimento visa, sobretudo, as áreas da agricultura, indústria alimentar, imobiliário e turismo, serviços a empresas e tecnologia de informação, da comunicação e eletrónica.

Na sua mensagem, Berta Nunes recordou os cinco milhões de portugueses fora do país, que representam “uma das maiores diásporas no mundo”, e “encerra um enorme potencial económico para o desenvolvimento do país”.

A esse propósito recordou as remessas dos emigrantes que, em 2020, atingiram os 3.000 milhões de euros, o que significa 1,7% do PIB português.

 

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