Abriram as candidaturas para a 5ª edição do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro

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Já estão abertas as candidaturas, até 31 de outubro, à 5ª edição do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro, atribuído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, em parceria com o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, no âmbito da ação cultural junto das Comunidades portuguesas.

Trata-se de um concurso para escolher uma obra literária que depois será publicada. Podem concorrer lusodescendentes ou portugueses a residir no estrangeiro, que tenham trabalhos inéditos nos domínios da ficção e da poesia para apresentar.

A Imprensa Nacional dá assim continuidade à sua missão, enquanto editora pública, de promoção e preservação do património da língua e da cultura portuguesas.

O Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro, além de homenagear a figura incontornável e exemplar de Ferreira de Castro, pretende “reforçar os vínculos de pertença à língua e cultura portuguesas, estimular a participação de portugueses residentes no estrangeiro e lusodescendentes, prestando, assim, às Comunidades portuguesas dispersas pelo mundo o justo reconhecimento pelas atividades que desenvolvem nos seus países de acolhimento”.

Paulo Rodrigues Ferreira, português a residir na Carolina do Norte (Estados Unidos da América), foi o vencedor da 4ª edição do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro, com a obra “Ninguém volta ao que deixou”.

Além do valor pecuniário, o Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro contempla ainda a publicação da obra vencedora pela Imprensa Nacional.

Ferreira de Castro deixou, com apenas 12 anos de idade, Oliveira de Azeméis, concelho onde nasceu, e embarcou sozinho para o Brasil. Ali, testemunhou a exploração dos indígenas, dos pobres e dos emigrantes. De regresso a Portugal, instalou-se em Lisboa, onde foi jornalista, fundando vários jornais e revistas e colaborando com outras tantas publicações.

Notabilizou-se com as obras como “Emigrantes”, de 1928, e principalmente com “A Selva”, de 1930 – que durante décadas foi um dos livros mais lidos e traduzidos da literatura portuguesa e, inclusive, adaptado posteriormente ao cinema.

Ferreira de Castro, chegou mesmo a ver o seu nome proposto ao Nobel da Literatura, em 1951. Hoje, continua a ser um dos autores portugueses com maior divulgação internacional, cuja obra constitui um importante testemunho social e que merece uma releitura atenta.

Saiba como concorrer AQUI.

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