Adiar voto eletrónico é “machadada” segundo a Diáspora madeirense

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“Colocar o voto eletrónico de parte foi uma machadada nas aspirações da Comunidade portuguesa” disse ao jornal Diário de Notícias Madeira o Diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa do Governo Regional da Madeira, Rui Abreu. Já José António Gonçalves, Conselheiro da Diáspora Madeirense eleito na Bélgica, pelo círculo da Europa, fala em “um enorme retrocesso para a Diáspora, que está muito limitada no exercício dos seus direitos”.

Tanto Rui Abreu como os Conselheiros da Diáspora Madeirense criticaram fortemente o anúncio do Deputado Paulo Pisco que afirmou que o voto eletrónico não presencial não está na agenda do Governo.

“Se os nossos emigrantes são importantes para o investimento da Diáspora em Portugal, se são importantes a nível da criação de emprego em Portugal, nós temos, de facto, de reconhecer essa importância e essa vontade que têm de estar na vida ativa portuguesa”, defendeu Rui Abreu em declarações ao DN Madeira.

O mesmo jornal madeirense ouviu os Conselheiros da Diáspora Madeirense radicados em vários países e todos criticaram fortemente o posicionamento do Governo. Todos consideram urgente implementar o voto eletrónico, para que os Portugueses não residentes em Portugal possam exercer o seu direito ao voto sem terem de percorrer, por vezes, milhares de quilómetros até à mesa de voto mais próxima. “Em pleno século XXI, com as tecnologias tão evoluídas como estão, é mais do que viável o voto eletrónico. Haja vontade política para o implementar!”

A razão invocada pelo PS para fazer marcha-atrás no voto eletrónico remoto – complexidade do processo e a dimensão da ameaça de intromissão – é “apenas uma desculpa sem qualquer fundamento”, refere Rui Abreu ao DN Madeira.

Esta posição da diáspora madeirense tem mais significado ainda quando se sabe que o atual Secretário de Estado das Comunidades, Paulo Cafôfo, é madeirense e conhece grande parte dos Conselheiros que se pronunciaram.

Rui Abreu assegura que também o Presidente do Governo Regional da Madeira já defendeu o voto eletrónico não presencial.

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