AILD anunciou vencedores do Concurso literário “As minhas férias…”



A Associação Internacional dos Lusodescendentes (AILD) anunciou hoje os vencedores da segunda edição do Concurso literário “As minhas férias…”, que organiza em parceria com a Editora Leya e a rádio Arc-en-Ciel, de Orléans.

Na categoria Infantojuvenil, a vencedora foi Chloé Blanchet Padé-Copin com “Imaginar para ver”, e na categoria Juvenil ganhou “Memórias de Salvador” de Maria Martinez Torrado.

“A escolha das grandes vencedoras foi uma tarefa difícil. Por entre prosa e poesia, histórias de família, viagens no tempo e jornais de bordo” diz um comunicado da associação organizadora do concurso.

Os sete membros do júri consideraram ainda merecedores de Menção honrosa os trabalhos “Diário da Inès” de Inès Sá-Couto e “A verdadeira riqueza” de Gaspar Sallé Pinto, na categoria Infantojuvenil; e de “Cidade Maravilhosa” de Diego Badolato Viala e “O Brasil também é racismo” de Manuel Quero, na categoria Juvenil.

O Concurso tem como finalidade “promover e fomentar, junto dos jovens e das crianças lusófonos a viverem fora do país de origem, a língua portuguesa, o gosto pela criação literária, a curiosidade intelectual e a investigação histórica, geográfica e cultural sobre o mundo e nomeadamente, sobre os países de língua oficial portuguesa, a segunda edição acaba de apurar os seus vencedores”.

A edição do II Concurso literário “As minhas férias…” teve como destino o Brasil, o maior país lusófono, com mais de duzentos milhões de falantes de português. “A proposta da segunda edição, levou quase 100 jovens autores a transportar-nos para o imaginário de fantásticas viagens escritas e descritas em português. A descrição das paisagens e dos costumes brasileiros, do Rio de Janeiro à Amazónia, passando pela Bahia, deixaram-nos sem fôlego” diz o comunicado da AILD. “Já a forte presença de textos denunciando a destruição dos ecossistemas, as desigualdades sociais e a discriminação racial foi uma surpresa e prova, por um lado, que estes jovens se preocupam com o futuro do planeta e com o bem-estar social, assim como confirma igualmente o poder da escrita e da literatura como formas de consciencializar as mentes adormecidas para os dramas contemporâneos que colocam em causa a existência da nossa própria espécie”.

A AILD, que organiza este concurso em parceria com a Leya e a rádio Arc-en-Ciel, salienta que “a qualidade dos trabalhos destes potenciais escritores reitera que a língua portuguesa tem futuro e que esta nova geração de lusodescendentes, naturalmente plurilingue e multicultural, é também, o garante da nossa língua comum”.

Os organizadores “estão muito satisfeitos pelo sucesso desta segunda edição, num claro hino à língua portuguesa no espaço além-fronteiras, felicitando todos os participantes, com especial destaque às vencedoras e menções honrosas”.

Por enquanto ainda não se conhecem a data e o local para a cerimónia da entrega dos prémios aos vencedores.