LusoJornal | António Borga

Andebol: FC Porto perdeu duas vezes frente ao PSG na Liga dos Campeões

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O FC Porto foi derrotado na quinta-feira 25 de novembro pelo PSG. Os Parisienses acabaram por vencer por 30-39, no Dragão Arena, em Portugal, num jogo a contar para a oitava jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões europeus de andebol.

Foi a segunda derrota em uma semana para os dragões frente aos Parisienses visto que na quinta-feira, dia 18 de novembro, os Franceses venceram por 33-19 no Stade Pierre de Coubertin, em Paris.

Com esta derrota, a equipa portuguesa caiu para o sétimo lugar com 5 pontos, enquanto os Franceses subiram para a terceira posição com nove.

De referir que os Portistas venceram dois encontros, empataram um e perderam cinco em 8 jogos realizados.

Na nona jornada, a 2 de dezembro, o FC Porto desloca-se ao terreno do FC Barcelona, enquanto o Paris Saint-Germain recebe o Łomża Vive Kielce.

 

Rui Silva: «O que aconteceu em Paris não foi normal»

Em entrevista ao LusoJornal no fim do primeiro encontro, em que o FC Porto perdeu por 33-19, aliás no intervalo o resultado era de 18-4, Rui Silva, internacional português dos Dragões, admitiu que não tinha explicações para o que se passou em Paris.

 

O que podemos dizer da derrota em Paris?

Rui Silva: Péssimo jogo da nossa parte. Uma péssima primeira parte. Acho que tudo nos correu mal. Não era com isso que contávamos quando entrámos para o jogo. Quero agradecer o apoio destes adeptos que estiveram cá e que mereciam mais do que aquilo que nós fizemos. O que aconteceu em Paris não foi normal.

 

Foi um início de jogo complicado, com 15 minutos sem marcar um golo?

Sinceramente não sei explicar. Sabemos que foi algo atípico. Nunca nos tinha acontecido. Não sei, mas é verdade que o guarda-redes deles fez uma primeira parte do outro mundo, mas muito mais de mérito nosso do que mérito deles.

 

Se olharmos apenas para a segunda parte, foi um empate 15-15…

Sim, falámos no balneário e sabíamos que tínhamos de mudar e que não podíamos continuar assim. Tentámos ao máximo dignificar o nosso grupo e o clube que representamos.

 

O apuramento para a fase seguinte na Liga dos Campeões ainda é possível?

Tudo ainda é possível. Qualquer equipa pode ganhar a qualquer uma e isto ainda só vai na primeira volta. Nós vamos para a segunda volta com a ambição com que entramos na Liga dos Campeões com o objetivo de chegar à próxima fase.

 

Como se tem sentido desde o início da época?

Tenho-me sentido bem. Em Paris, não foi o nosso dia, mas de resto tenho-me sentido bem. Acho que a equipa tem feito bons resultados desde o início da época e isso mostra todas as qualidades individuais que tem esta equipa, fazendo um conjunto forte. Agora temos de dar continuidade ao nosso trabalho.

 

Victor Iturriza: “O primeiro objetivo é ficar entre os seis primeiros e seguir em frente na prova”

Igualmente em entrevista ao LusoJornal, Victor Iturriza, internacional português do FC Porto, afirmou que o importante é alcançar o apuramento.

 

O que podemos dizer da derrota frente ao PSG?

Victor Iturriza: Temos de aprender deste jogo, de aprender que não podemos entrar desta maneira neste tipo de jogos. Ficámos abalados com este mau início. Não conseguimos passar por cima desse momento e acabamos por nos afundar. Foi o que deu a primeira parte.

 

Que explicação pode dar em relação à primeira parte, 18-4?

Para hoje não há explicação. Ninguém esperava que tivéssemos estes problemas, com uma falta de acerto na baliza. É um daqueles dias que acontece no ano. Foi hoje. Acho com certeza que nunca nos tinha acontecido algo assim. Foi a pior primeira parte que eu fiz no Porto. Foi um dia atípico, agora já passou. Na segunda parte conseguimos reagir e marcar golos. Sabíamos que vencer era complicado, mas conseguimos dar uma boa imagem do que somos capazes de fazer.

 

Se olharmos apenas para a segunda parte, foi um empate 15-15…

Sim. Tínhamos de esquecer a primeira parte. Dar a primeira parte como perdida. Queríamos dividir o jogo e ir para a segunda parte para vencê-la. Queríamos mostrar que o Porto da primeira parte não era o verdadeiro Porto. Conseguimos uma boa segunda parte, mostrar uma outra imagem, e agora é cabeça levantada.

 

O Victor foi goleador na segunda parte?

Sim. Acho que na primeira parte só tive uma oportunidade. Na segunda parte a equipa jogou melhor, a jogar como sabemos jogar, em equipa, e as oportunidades começaram a aparecer. E tive a oportunidade de ser eficaz perante o guarda-redes.

 

Este grupo da Liga dos Campeões não é fácil…

Estamos num grupo muito difícil, mas muito equilibrado. O último até pode ganhar ao terceiro classificado como já se viu recentemente. Ainda temos todas as possibilidades de atingir o objetivo que é seguir em frente na Liga dos Campeões. Para isso temos de arrecadar pontos em casa e tentar tirar pontos às equipas de topo fora.

 

Estar nos seis primeiros é suficiente?

Ter a melhor classificação possível, é sempre melhor. Mas claro que o primeiro objetivo é ficar entre os seis primeiros. Depois veremos até onde podemos ir. Certo é que na fase de eliminação direta, tudo pode acontecer e não temos medo de ninguém. Mas antes disso temos de nos apurar.

 

Como se tem sentido o Victor?

Tenho crescido a cada jogo, tenho-me sentido bem. Sinto que posso dar um grande contributo à equipa, é o que tento fazer para a equipa atingir os objetivos.

 

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