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António Costa esteve ontem em Paris e jantou no Palais de l’Elysée


O Primeiro-Ministro português, António Costa, jantou ontem à noite no Palais de l’Elysée, em Paris com mais cinco líderes da União Europeia (UE) para debater o próximo ciclo institucional comunitário pós-eleições europeias de 2024, organizado pelo Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Participaram ainda no jantar líderes como o anfitrião Presidente francês, Emmanuel Macron, a Primeira-Ministra da Estónia, Kaja Kallas, o novo Primeiro-Ministro da Eslováquia, Robert Fico, o também recém-eleito Primeiro-Ministro do Luxemburgo, Luc Frieden, e ainda o demissionário primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte.

Este foi o segundo jantar de debate promovido por Charles Michel sobre as prioridades políticas da UE no futuro, no contexto das eleições para o Parlamento Europeu em junho de 2024 e antes da nomeação da próxima Comissão Europeia, após o responsável europeu ter iniciado na semana passada as consultas aos Chefes de Governo e de Estado da União sobre a nova Agenda Estratégica.

O primeiro jantar sobre a nova Agenda Estratégica da UE decorreu na passada segunda-feira em Berlim, contando com o Chanceler alemão, Olaf Scholz, que promoveu o evento, o Chanceler austríaco, Karl Nehammer, bem como com os Primeiros-Ministros da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, da Hungria, Viktor Orbán, e da Bélgica, Alexander De Croo, e os Presidentes do Chipre, Nikos Christodoulides, e da Lituânia, Gitanas Nausėda.

Seguem-se jantares em Copenhaga e em Zagreb nas próximas semanas com os restantes líderes europeus.

Em cima da mesa estão questões como as reformas a realizar na UE no contexto do futuro alargamento, o reforço do orçamento comunitário dadas as prioridades comuns e ainda a melhoria da tomada de decisões, debatendo se isso implicaria, por exemplo, mais votações por maioria qualificada em vez de unanimidade.

Isto a duas semanas do decisivo Conselho Europeu de dezembro, no qual os líderes da UE tentarão acordos sobre questões como a abertura de negociações formais de adesão com a Ucrânia e a Moldova, a revisão do orçamento plurianual até 2027 (com uma reserva financeira para apoiar a reconstrução da Ucrânia de 50 mil milhões de euros), o novo pacto de migrações e asilo e ainda as novas regras orçamentais comunitárias.