Aplicação permite aceder a temáticas das invasões francesas na Região de Coimbra

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Uma aplicação móvel lançada esta semana, em Miranda do Corvo, pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra vai permitir o acesso a 19 experiências temáticas relacionadas com as invasões francesas (1807-1813).

Intitulada “Itinerário Napoleónicos na Região de Coimbra”, a nova ferramenta digital proporciona uma experiência de realidade aumentada para cada um dos 19 municípios da CIM e foi apresentada no Convento de Santa Maria de Semide para assinalar o Dia Europeu do Turismo.

“Esta é a história do povo, que às vezes fica esquecido nos manuais de história”, disse o Presidente da CIM da Região de Coimbra, Emílio Torrão, frisando que a criação da ‘app’ “não faz a apologia” do imperador francês Napoleão Bonaparte (1769-1821), que ordenou as três invasões a Portugal durante a Guerra Peninsular, comandadas pelos generais Junot (1807), Soult (1809) e Massena (1810).

O também Presidente da Câmara de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, salientou que, ao longo de seis anos, “as comunidades resistiram e uniram-se” contra as forças invasoras, que saquearam, mataram e violaram as populações um pouco por todo o país.

“As pessoas não aprendem”, lamentou Emílio Torrão, para, numa referência explícita à atual invasão de territórios da Ucrânia por tropas da Federação Russa, decretada por Vladimir Putin em 24 de fevereiro de 2022, realçar que há quem “continue a dar importância aos Napoleões” do século XXI.

Na cerimónia, iniciada pelo Presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Miguel Baptista, o secretário executivo da CIM, Jorge Brito, explicou que a ‘app’ se enquadra na “necessária adequação a uma tendência real” do turismo ao nível da procura.

Esta iniciativa, que na componente política coloca a Região de Coimbra “em sintonia com a Estratégia Turismo 2027”, tem em conta que o setor “é extremamente importante para aquilo que é a economia portuguesa”, adiantou, frisando a necessidade de “contribuir para toda esta agenda da sustentabilidade” da atividade turística em Portugal.

A aposta nos “itinerários napoleónicos”, nos níveis regional, nacional e ibérico, acaba por “potenciar aquilo que é o mercado histórico” dos 19 municípios da rede, envolvendo os factos e o imaginário popular relacionados com o período da Guerra Peninsular (1808-1814), que opôs a França de Napoleão à aliança do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda com Espanha e Portugal.

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