Apresentação do livro “O Peregrino” de António dos Santos no Consulado de Paris

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Nesta quinta-feira, dia 12 de outubro, às 18h30, nos Salões Eça de Queirós do Consulado-Geral de Portugal em Paris vai ser apresentado o livro “Le Pelerin – Au Coeur de mon histoire” de António dos Santos, com apresentação de Olímpio Sobral e Michel Bonneau.

António dos Santos nasceu na aldeia do Crasto, freguesia de Água Revés, Valpaços. Depois foi para Jou, uma das freguesias do concelho de Murça onde chegou a ser o “carteiro”, percorrendo todos os dias dezenas de quilómetros entre as diferentes aldeias e a sede do concelho.

Aos 20 anos começou a procurar por uma vida melhor. Espanha, Lisboa, e por fim, Paris onde fez pintura decorativa, primeiro por conta de outrem e depois por conta própria. Mas só isso não bastava. Inscreveu-se em cursos noturnos das belas-artes, e aprende os segredos da pintura e da escultura.

Estudou pintura decorativa na escola Renaissence (Formação de pintores decoradores) em Bagnolet, inscrevendo-se depois em desenho e pintura com professores diplomados das Belas-Artes: Lee-Hai-Jeon (da Coreia), Jörg Hermle (da Alemanha) e Haspa (da República Checa). Frequentou também a Escola de escultura, modelagem e expressão plástica do Museu do Louvre.

“Após o falecimento da mãe, expressa a homenagem aos pais e à casa onde nasceu, numa coleção de 18 telas, que batizou de ‘O Peregrino’. Desse mesmo trabalho, nasce este romance de narrativa real com ficção; influenciado pela obra do seu conterrâneo, Miguel torga; o Peregrino – na sua história” lê-se na apresentação do romance agora apresentado em Paris.

O livro vai ser apresentado por Michel Bonneau e por Olímpio Sobral. Michel Bonneau é doutorado em ciências naturais pela Université d’Orsay e durante cerca de 40 anos foi Diretor do Centre de Recherche en Imagerie Interventionnelle. Tem mais de 100 publicações científicas publicadas. Olímpio Sobral é professor efetivo no ensino secundário, docente de Civilização Portuguesa e Brasileira na Universidade de Cergy Pontoise e docente de Língua Portuguesa na Universidade da Sorbonne Nouvelle. Autor de traduções para português e francês, foi tradutor do romance “Pânico à Beira Mar” de Luís Pereira de Sousa.

Neste romance, António dos Santos conta a história de Eduardo, confrontado com uma vida difícil, com jornadas de trabalho intenso numa aldeia de Trás-os-Montes. No fundo é a história de “Toninho”, o autor. Com 10 ou 11 anos, caminhava cerca de 34 km até Murça, acompanhado do burro “Marelo”, para transportar o correio.

António dos Santos fez várias exposições individuais em França e em Portugal, com “As Gentes da Terra”, “Máscaras”, “O Ciclo do Pão”, “A Mulher e a Natureza” e “O Peregrino”. Trabalhou também sobre a Revolução dos Cravos, sobre “Os Moinhos a Vento” ou sobre a “Violência Doméstica”.

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