Há uma coerência extraordinária entre as leituras que escutaremos na missa deste domingo, dia 30. Seja o salmo, a segunda leitura ou o Evangelho, os três textos convidam-nos a meditar as tradicionais dinâmicas entre um pastor e as suas ovelhas e transportam-nos até um ambiente campestre e rural.
O salmo compara a relação entre Deus e Israel com o cuidado e a atenção dados por um pastor ao seu rebanho: «O Senhor é meu pastor: nada me falta. Leva-me a descansar em verdes prados».
Na segunda leitura, São Pedro compara os homens sem fé às ovelhas perdidas: «Vós éreis como ovelhas desgarradas, mas agora voltastes para o pastor e guarda das vossas almas».
E no Evangelho de São João, Jesus desenvolve o Seu longo discurso sobre o Bom Pastor: «Ele chama cada uma delas pelo seu nome e leva-as para fora (…) e as ovelhas seguem-no, porque conhecem a sua voz».
No Evangelho encontramos ainda uma outra imagem que Jesus aplica a si mesmo: «Eu sou a porta. Quem entrar por Mim será salvo». É uma outra maneira de afirmar que Ele é o Messias, o Salvador. Graças a Ele o rebanho alcançará a verdadeira vida.
Mas a lição que me parece mais importante é a seguinte: Jesus explica que as ovelhas seguem o Pastor porque conhecem a Sua voz. Por detrás desta imagem pastoral encontramos uma importante realidade da nossa vida de fé: para seguir o Messias é necessário conhecer a Sua voz, a Sua Palavra.
Que tal se terminarmos com um pequeno exame de consciência?
Caro amigo(a), a tua Bíblia tem tido algum uso, ou está numa prateleira a encher-se de pó?
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Coragem!
Vamos ler mais a Palavra do Senhor!
Vamos dar tempo, na nossa vida, à Sua Voz!