Boa Notícia

Boa Notícia: «No princípio era o Verbo…»

[pro_ad_display_adzone id=”41081″]

 

«… e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus». Depois dos dois Evangelhos (mais acessíveis, mais descritivos) da missa do galo e da missa da aurora, a liturgia do Natal propor-nos-á um terceiro Evangelho, para a missa do dia, que é certamente menos intuitivo, mas não menos belo: escutaremos um trecho do chamado Prólogo de São João.

Diferentemente dos Evangelhos de Mateus e Lucas, a São João não interessou escrever sobre a infância de Jesus, mas preferiu iniciar o seu relato com esta maravilhosa introdução, que é uma chave de leitura para todo o seu Evangelho e que nos faz entrar diretamente no mistério de Deus: «E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós».

No domingo de Natal celebraremos o mistério da Incarnação! Deus, permanecendo o que era, assumiu o que não era. O que significa esta frase? Se permaneceu Deus, com todos os atributos da divindade (eterno, omnipotente, infinito…) então, o que assumiu? O que é que lhe faltava? Ele, que era “tudo”, assumiu o nosso “nada”: os nossos limites, a nossa pobreza, a nossa mortalidade. «A majestade revestiu-se de humildade; a força, de fraqueza; a eternidade, de caducidade» (S. Leão Magno).

Para nós cristãos, o nascimento de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, marca o momento em que o Divino irrompe na História, dividindo-a para sempre em duas metades e tornando-se o “Emanu-El”: o Deus connosco. Mas o Senhor do tempo e da eternidade não quer apenas entrar, genericamente, no curso dos acontecimentos da humanidade. Ele é Cristo, «ontem, hoje e sempre», e quer nascer na história pessoal de cada um de nós. Ele é a diferença entre um “bom” Natal… e aquilo que eu vos desejo: um Santo Natal!

 

[pro_ad_display_adzone id=”46664″]