Candidato do JPP pelo círculo da Europa quer entregar “Moção de censura” ao Presidente da República

Paulo Viana, o candidato cabeça de lista pelo círculo eleitoral da Europa pelo partido Juntos pelo Povo (JPP) escreveu esta semana ao Presidente da República portuguesa para lhe solicitar uma “audiência de caracter urgente” para lhe apresentar uma “Moção de censura” pelo facto de terem sido devolvidas “muitas cartas” com boletim de voto, com Porte Pago Internacional, pelos correios ingleses, a Royal Mail.

O candidato, que reside no Reino Unido desde 2002, quer saber “a razão de terem sido devolvidas aqui no Reino Unido mais de 87.500 envelopes com os boletins de voto dentro; a razão dos Consulados de Manchester e Londres estarem abertos para votação em dias de campanha eleitoral, caso dos dias 24, 25 e 26 de setembro; a razão destas datas não terem sido avançadas pela comunicação social para o universo de 95.000 (450.000 emigrantes na totalidade) eleitores emigrantes recenseados no Reino Unido para que tivessem conhecimento das mesmas datas; porque razão, quando houve a primeira denuncia por parte dos eleitores emigrantes residentes na Escócia, não foram feitas diligências com a Royal Mail pelos Correios Portugueses (CTT) para resolução do problema atempadamente”.

Na carta a que o LusoJornal teve acesso, Paulo Viana trata o Presidente da República por “caríssimo Senhor Dr. Professor” e diz que sabe que “vossa excelência sendo um Homem coerente pelo bem da Pátria portuguesa e os seus habitantes, incluindo os emigrantes espalhados por todo o mundo, eu como único candidato residente no Reino Unido sinto-me profundamente indignado e acho um atentado à Democracia portuguesa pelo facto de não ter sido resolvido o caso atentadamente, pondo em causa toda a minha campanha eleitoral que fiz junto das Comunidades portuguesas residentes no Reino Unido, mencionando a minha agenda eleitoral, fazendo promessas eleitorais por onde passei e representando as cores do meu partido”.

Paulo Viana acabou por não fazer campanha eleitoral em França, alegando falta de apoio do partido para suportar as despesas da deslocação.

 

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