Cap Magellan congratula-se com alargamento da quota à 2ª fase do ensino superior

Lusa / Paulo Novais

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A associação Cap Magellan congratulou-se ontem com o alargamento à segunda fase da candidatura da quota reservada a estudantes lusodescendentes para o ensino superior, e disse que vai manter-se empenhada em aumentar o número de beneficiários.

Até agora, a quota especial de 7% de alunos emigrantes ou lusodescendentes existia apenas para a primeira fase de candidatura de ensino superior, sendo complementada, a partir do próximo ano letivo, por uma quota de 3,5% dos lugares na segunda fase de candidatura.

Em comunicado, a “associação de jovens lusodescendentes, lusofónos ou lusófilos” Cap Magellan congratulou-se com o anúncio que, afirmou, “está de acordo com os pedidos feitos pela associação às autoridades portuguesas, no sentido de facilitar a inscrição de cidadãos portugueses em instituições de ensino superior em Portugal”.

“A Cap Magellan continuará a sua campanha de informação, em França, com o público alvo, a fim de aumentar o número de beneficiários (aproximadamente 700 em 2022, dos 3.500 lugares disponíveis)”, lê-se na nota enviada às redações.

Ao mesmo tempo, garante que vai continuar a sensibilizar as autoridades portuguesas ligadas aos Negócios Estrangeiros, à Juventude e ao Ensino Superior, bem como os deputados eleitos pelo círculo eleitoral europeu, para a importância desta matéria.

A Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, disse ontem em Coimbra que as novas regras de acesso ao ensino superior visam chegar a um modelo “mais justo”.

“Aquilo que pretendemos fazer com esta reforma do modelo é torná-lo mais justo e alargar a base social do acesso”, tendo também presente “a questão da equidade”, disse Elvira Fortunato.

Com o novo sistema, em cumprimento do programa do Governo, o principal objetivo “é permitir que ninguém fique para trás” e que “não deixe por razões económicas” de ingressar nas universidades e institutos politécnicos, acrescentou. O modelo a aplicar “vai também abrir o leque” para os emigrantes portugueses e lusodescendentes, criando igualmente condições de acesso mais favoráveis aos estudantes oriundos dos países lusófonos.

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