CGD explica que proíbe reuniões de grevistas para assegurar «direito ao trabalho»

A CGD explicou ontem ter proibido a realização de Assembleias Gerais dos Trabalhadores nas instalações do banco que estão em greve na sucursal de França, mas garante que «o direito à manifestação está a ser respeitado».

Numa nota escrita enviada à Lusa, fonte oficial da Caixa Geral de Depósitos (CGD) afirmou que «a Intersindical [que integra os sindicatos Force Ouvrière (FO) e CFTC, apoiantes da greve na sucursal francesa da Caixa] tem tido, desde o início, uma postura perturbadora das negociações, organizando Assembleias Gerais diárias nas instalações do banco com sistemas de som que dificultam o trabalho dos colaboradores que não estão em greve».

Neste contexto, o banco deliberou proibir a realização destas reuniões dentro das instalações da instituição. «O direito à manifestação está a ser respeitado, mas o direito ao trabalho por parte de quem não aderiu a esta greve, que são cerca de dois terços dos colaboradores, fica deste modo garantido», sustentou.

A intersindical FO-CFTC denunciou a proibição do acesso dos grevistas à sede do banco e aos locais da Comissão de Trabalhadores, em Paris.

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