Concerto «Cantar Amália» no Palais de Congrès de Paris dia 17 de junho

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O espetáculo que homenageia a voz de Portugal inicia a sua tour mundial no dia 17 de junho, no Palais de Congrès de Paris. Um espetáculo que tem por base uma homenagem à maior Diva do Fado e honra todo o seu repertório pela voz de grandes nomes da música portuguesa.

Aurea, Cuca Roseta, Marco Rodrigues, Paulo de Carvalho e Sara Correia são os artistas que vão eternizar a memória de Amália com os fados de sempre. A direção musical do projecto está a cargo de Marino de Freitas, e conta com os seguintes músicos: Luís Guerreiro na guitarra portuguesa, Flávio Cardoso na viola de Fado, Marino de Freitas no baixo, Vicky Marques na percursão e Rúben Alves nas teclas.

 

Amália Rodrigues nasceu em Lisboa, quando os seus pais, Lucinda da Piedade Rebordão e Albertino de Jesus Rodrigues, se encontravam de visita aos avós maternos, na rua Martim Vaz, na freguesia da Pena.

No registo de nascimento consta a data de 23 de julho de 1920, porém, dado existirem algumas reservas quanto ao dia exato, a artista adotou o dia 1 de julho como data de aniversário durante toda a sua vida.

Após o seu nascimento os paisregressaram ao Fundão deixando a filha, então com catorze meses, ao cuidado dos avós. Quando tem seis anos os seus avós mudam-se para o bairro de Alcântara, onde Amália viverá até aos 19 anos.

Foi aprendiz de costureira, de bordadeira e operária de uma fábrica de chocolates e rebuçados. Mais tarde, com a sua irmã Celeste, vendia fruta pelas ruas do cais de Alcântara.

Desde muito cedo mostrou gosto por cantar e, em 1935, foi escolhida para cantar o Fado Alcântara como solista, nos festejos dos Santos Populares, acompanhando a Marcha Popular do seu bairro. Em 1938 Amália faz audições para o Concurso da Primavera, onde cada bairro apresentava as suas concorrentes, disputando-se o prémio Rainha do Fado desse ano.

Continua a cantar em festas e verbenas com o nome de Amália Rebordão até mais tarde adotar o nome artístico de Amália Rodrigues.

Por influência de Santos Moreira presta duas provas no Retiro da Severa, e faz a sua estreia profissional em 1939. Neste local exibe-se durante 6 meses, passando depois para o Solar da Alegria e para o Café Mondego.

O seu sucesso é tal que rapidamente se torna cabeça de cartaz e, graças à intervenção de José Melo, passa a cantar no Café Luso com um cachet que atinge valores nunca pagos a um fadista. Nesta altura Amália já não canta diariamente, fazendo-o apenas 4 vezes por mês e recebendo por atuação.

Amália Rodrigues destaca-se, também, pela forma como introduziu inovações na postura e indumentária dos fadistas que vieram a transformar-se em verdadeiras convenções performativas, como é o caso do uso sistemático do vestido e xaile negros, e do posicionamento à frente dos guitarristas.

O interesse pela poesia erudita é mais uma novidade imposta pela fadista. Assim, logo no início da década de 1950, Amália Rodrigues grava Fria Claridade de Pedro Homem de Mello e, em 1953, Primavera de David Mourão-Ferreira. A colaboração com estes dois poetas será uma constante e outros fazem parte, posteriormente, das suas interpretações, caso de Luiz Macedo e Sidónio Muralha (1954), Alexandre O’Neill (1964), José Régio (1965), Vasco de Lima Couto (1967), ou Manuel Alegre e José Carlos Ary dos Santos (1970).

Amália foi autora de muitos poemas que interpretou e editou em disco, alguns deles estão entre as faixas que mais a celebrizaram. Estes poemas foram editados no livro Versos da editora Cotovia, em 1997. A título de exemplo destacamos os seguintes: “Estranha forma de vida”, “Lágrima”, “Asa de vento”, “Grito”, “Gostava de ser quem era”, “Trago o Fado nos sentidos”, “Entrei na vida a cantar”, “Ai esta pena de mim”, “Lavava no rio lavava”, “Teus olhos são duas fontes”, “Fui ao mar buscar sardinhas”.

Amália Rodrigues é e será para sempre uma figura incontornável da História do Fado e a voz de um povo!

 

Os bilhetes estão disponíveis AQUI:

 

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